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Donald Trump

Trump se nega a afirmar se aceitaria derrota nas eleições dos EUA

MUNDO
Ameaçado por pesquisas que dão vantagem ao democrata Joe Biden, o presidente dos EUA, Donald Trump, não disse se aceitaria ou não uma eventual derrota na eleição presidencial em novembro.
Ao ser questionado, em entrevista ao programa Fox News Sunday, gravado na sexta-feira (17) e que foi ao ar neste domingo (19), se aceitaria o resultado das urnas, o republicano se negou a dar uma resposta certa. “Não vou simplesmente dizer que sim nem que não, assim como não fiz da última vez.”
Durante o debate da Fox entre Trump e Hillary Clinton, em 2016, o atual líder americano respondeu de maneira similar.
E, assim como há quatro anos, o republicano está atrás nas pesquisas. Segundo levantamento da Fox divulgado neste domingo, com 41% das intenções de voto, Trump está oito pontos percentuais atrás de Biden (49%).
O resultado das entrevistas feitas entre domingo (12) e quarta (15) mostra uma pequena variação em relação à pesquisa de junho, mas ainda dentro da margem de erro de três pontos percentuais. Houve queda de dois pontos na preferência pelo democrata e um crescimento de três pontos para Trump.
O levantamento da Fox ouviu 1.104 eleitores registrados.
As pesquisas, no entanto, não parecem abalar a confiança do presidente na sua reeleição. “Primeiro de tudo, eu não vou perder”, afirmou após o jornalista Chris Wallace, que realizou a entrevista, mostrar os números. “Porque essas são pesquisas falsas. Elas eram falsas em 2016, e agora são ainda mais falsas.”
Trump também mostrou sua certeza na vitória ao ser questionado o quão arrasador seria perder. “Eu não vou perder”, disse, para logo depois atacar Biden. “Deixe Biden sentar em uma entrevista como esta e ele vai estar no chão chorando por sua mãe. Ele não pode dar uma entrevista, ele é incompetente.”
Durante o programa, o republicano defendeu ainda sua gestão diante da crise de coronavírus. Apesar do recorde de infecções, com 3,7 milhões de casos e 140 mil mortes no país, segundo o New York Times, o governo insiste na reabertura de escolas e resiste a determinar a obrigatoriedade do uso de máscaras, deixando a decisão para os estados.
“Temos brasas e temos chamas. A Flórida tem mais chamas, mas vai ficar sob controle.” O estado do sul dos EUA tem sido fortemente impactado com um aumento exponencial de casos, que somam 350 mil no total, sendo quase 5.000 mortes, de acordo com o jornal americano.

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