Pensada para vice de Bruno, Ivete entrou no Republicanos sob estratégia de despiste
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A perspectiva de indicar a vice do pré-candidato do DEM à Prefeitura de Salvador, Bruno Reis, acirrou a disputa internamente no Republicanos, braço político da Igreja Universal que pode eleger até quatro vereadores à Câmara.
Na sigla, a maior torcida hoje é pela indicação do ex-deputado Manassés como contraponto à figura de Ivete Sacramento, ex-reitora que se tornou icônica por ter implantado de forma pioneira no país as cotas quando dirigiu a Uneb.
Ivete, no entanto, contaria com mais simpatia da parte do Palácio Thomé de Souza. De olho em seu potencial, o prefeito ACM Neto (DEM) articulou diretamente seu afastamento da administração municipal no prazo legal.
Também teria trabalhado de forma discreta para filiá-la ao Republicanos. O pedido de filiação de Ivete teria chegado por mensagem de WhatsApp, ainda por cima cifrado como Alves, seu sobrenome menos conhecido, de forma a despistar a ação.
Este teria sido o motivo para a ex-secretária não ter sido sequer cumprimentada ou festejada pelo ingresso na legenda quando se tomou conhecimento de que estava oficialmente nos quadros do Republicanos.
Os que defendem Manassés acham que, por conta de seu trabalho social, ele seria a resposta perfeita para as investidas do deputado federal Pastor Sargento Isidório (Avante), que o PT avalia para vice da petista Major Denice Santiago, mas pode também concorrer de forma independente à sucessão municipal.
Ivete, por outro lado, tem o apoio das mulheres que militam na Universal e o apreço da direção nacional do Republicanos, à qual o prefeito de Salvador, que também é presidente nacional do DEM, tem acesso direto.
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