Foto: Divulgação/Arquivo
Sede do TJ baiano, palco do esquema que, segundo a Operação Faroeste, desviou bilhões de reais
Faroeste: Dois acenos para delação já teriam sido feitos entre os investigados
EXCLUSIVAS
Dos quatro presos provisoriamente no âmbito da Faroeste, considerada a “Lava Jato do Judiciário baiano”, aos quais se incorporou um quinto – o juiz de primeira grau Sérgio Humberto – no último sábado, dois já concordaram em fazer delação premiada, informaram hoje extraoficialmente em Brasília investigadores que acompanham uma das maiores operações contra a corrupção já realizadas no Judiciário brasileiro.
Segundo eles, a dificuldade de negar culpa e envolvimento, além do medo de enfrentar as prisões baianas, teriam acelerado os acenos dos investigados no sentido de negociar quase que imediatamente penas em troca de informações valiosas sobre como funcionava o esquema de grilagem por meio de vendas de sentenças no Oeste da Bahia que movimentou, ao que a operação apurou até o momento, bilhões de reais.
Só os magistrados investigados teriam movimentado mais de R$ 105 milhões em seis anos, de acordo com a Faroeste.
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