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 TJ-BA
Augusto de Lima Bispo frisou ainda que a Corte está adotando todas as medidas cabíveis para colaborar com a apuração

Após prisão de ex-presidente do TJ, comandante da Corte em exercício diz que o mais importante é que verdade prevaleça

BAHIA
Após a Polícia Federal prender preventivamente na manhã desta sexta-feira (29) a desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago, ex-presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), em nova fase da Operação Faroeste, que investiga um esquema de corrupção no tribunal, o comandante em exercício da Corte, desembargador Augusto de Lima Bispo, destacou que o importante é que a verdade prevaleça.
“E a paz possa voltar a fazer parte desta família composta por quase 8 mil servidores, 595 juízes e 60 desembargadores que trabalham com presteza, lisura e dedicação ao Poder Judiciário”, pontuou, ao elencar ainda que o tribunal está adotando todas as medidas cabíveis para colaborar com a apuração.
“No entanto, sempre respeitando o “Princípio do Contraditório” que preserva a proteção ao direito de defesa, de natureza constitucional, conforme consagrado no artigo 5º, inciso LV aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a ele inerentes”, complementou.
Maria do Socorro é suspeita de integrar um esquema de venda de sentenças. Segundo a investigação, a desembargadora movimentou cerca de R$ 17 milhões em suas contas entre 2013 e 2019, parte dos valores sem origem comprovada. A ordem de prisão foi expedida pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Og Fernandes, relator do caso, após pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).

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