Consórcio Águas Azuis é selecionado para construir quatro corvetas
Foto: Divulgação
Corveta Barroso da Marinha brasileira
O consórcio Águas Azuis, liderado pelos grupos Thyssenkrupp Marine Systems GmbH, Embraer S.A. e ATECH Negócios em Tecnologias S.A., foi selecionado pela Marinha do Brasil para a construção de quatro novas corvetas lançadoras de mísseis da classe Tamandaré, dentro do programa estratégico de reequipamento da força naval. O valor da proposta é estimado entre US$ 1,6 bilhão e US$ 2 bilhões. Participaram da fase final do processo de escolha quatro organizações internacionais integradas a ‘clusters’ de empresas brasileiras. A associação Águas Azuis tem três subcontratados: Atlas Elektronik, Estaleiro Aliança S.A. e L3 MAPPS. O contrato será assinado até o final do ano. A entrega do primeiro navio está prevista para 2024. A última corveta desse lote será recebida em 2028. A Marinha estuda a construção, a longo prazo, de até 12 unidades da série Tamandaré. Entretanto, nenhuma decisão a esse respeito sairá antes de 2023, disse ontem ao Estado um integrante do Almirantado. A decisão da Marinha foi levada hoje de manhã ao presidente Jair Bolsonaro pelo comandante da MB, almirante Ilques Barbosa Junior. O modelo de referência do navio vencedor é a corveta alemã Meko A100, aplicado sobre a base especificada pela Marinha. O estaleiro Aliança, de onde sairão os navios, fica em Niterói, no Rio de Janeiro, e ocupa área de 61 mil m². A avaliação da Marinha é de que o programa atual possa gerar 2 mil empregos diretos e até 6 mil indiretos.
Estadão Conteúdo
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