Novo presidente do Senado já defendeu enfrentamento contra Moro
Em grampo da Operação Lava Jato, petista Jorge Viana disse que Lula deveria transformar 'ação jurídica' em 'ação política'
A certa altura da conversa, Viana disse a Teixeira que aquele momento se apresentava como uma boa oportunidade para o ex-presidente Lula “pôr fim a essa perseguição, essa caçada” e sugeriu a convocação de uma entrevista coletiva na qual Lula denunciaria que os investigadores estavam agindo fora da lei. “Quem age fora da lei é bandido”, completou.
Teixeira, que pouco falou diante de um exasperado Jorge Viana, ainda ouviu o senador petista sugerir uma greve de fome do ex-presidente e falar em “insubordinação judicial”. E sugeriu a Lula o seguinte discurso: “Não aceito mais ser investigado por esse bando que está agindo fora da lei e querendo alcançar minha família, minha mulher, meus filhos e meus netos. Não aceito mais. Me prendam”. E terminou afirmando que “se prenderem ele, vão torná-lo um preso político”.
A conclusão do atual presidente do Senado após sete minutos de diálogo com Roberto Teixeira foi a de que “o presidente Lula precisa transformar esse confronto numa ação política”.
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