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Merkel confirma que ataque em Berlim foi ato terrorista

Ao menos doze pessoas morreram e 48 ficaram feridas quando um caminhão foi lançado contra o público em um mercado de Natal em Berlim

A chanceler alemã, Angela Merkel, confirmou em um pronunciamento nesta terça-feira que o ataque ocorrido ontem contra um mercado de Natal em Berlim foi um ato terrorista. Ao menos doze pessoas morreram e 48 ficaram feridas quando um caminhão foi lançado contra o público.
“Devemos assumir no atual momento que foi um ataque terrorista”, disse Merkel. “Eu sei que seria particularmente difícil para todos nós aguentarmos se for confirmado que esse ato foi conduzido por uma pessoa que buscava proteção e asilo na Alemanha”, afirmou a chanceler, se referindo a possíveis refugiados.
A dois quilômetros do mercado de rua, nos arredores da Coluna da Victoria, no centro do Tiergarten, o grande parque central de Berlim, vários agentes prenderam o único suspeito até o momento por este fatos, que a polícia de Berlim classifica de “possível atentado”.
Diversos meios de comunicação alemães publicam hoje que o preso seria um jovem do Afeganistão ou Paquistão que chegou na Alemanha como requerente de asilo entre o final do ano passado e início de 2016. Aparentemente, chegou até o país através da rota dos Bálcãs e era já conhecido das forças de segurança da Alemanha, mas não por nenhuma questão relacionada com o terrorismo, mas por pequenos delitos. A chanceler alemã, porém, não negou nem confirmou os dados noticiados pela imprensa.
Na madrugada de hoje, unidades especiais da polícia entraram em um dos maiores centros de acolhimento de refugiados de Berlim, em um hangar do antigo Aeroporto de Tempelhof, em uma operação relacionada com o ataque. Segundo informações da rádio Rundfunk Berlin-Brandenburg, ninguém foi preso na operação.
Merkel afirmou em seu pronunciamento que irá encontrar o ministro do Interior Thomas de Mizière e o prefeito de Berlim Michael Müller ainda hoje e visitará com eles o local do atropelamento. “Não queremos ficar sem feiras de Natal, sem agradáveis passeios”, disse a chanceler. “Nós não desejamos que o medo e a angústia tirem nossa liberdade de viver”.

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