Trump é confirmado como presidente pelo Colégio Eleitoral dos EUA
O republicano recebeu 304 votos dos delegados, ultrapassando a marca de 270 necessária para a vitória
Ao contrário do sistema de voto popular, o formato das eleições nos Estados Unidos exige que os “delegados” eleitorais, escolhidos de formas diversas em cada região, confirmem o desejo da população expresso pelo voto. Entretanto, as leis de 24 estados americanos não obrigam os delegados a seguirem a decisão feita pela população nas urnas, apesar de não ser comum contrariá-la.
Neste ano, dois “delegados infiéis” do Texas registraram votos que deveriam ir Trump para outros dois políticos republicanos: o ex-deputado Ron Paul e o governador de Ohio, John Kasich. Já a ex-candidata democrata, Hillary Clinton, perdeu quatro dos votos que deveria receber. Três delegados de Washington votaram no ex-secretário de Estado republicano Colin Powell e outro representante “escolheu” o ativista dos americanos nativos Faith Spotted Eagle.
Os votos registrados hoje serão enviados em cópias físicas para o Congresso dos Estados Unidos, que os contará e anunciará o resultado oficial durante uma sessão especial em 6 de janeiro.
Neste ano, protestos de apoiadores do Partido Democrata e de republicanos contrários a Trump pediram que o Colégio Eleitoral revertesse a decisão das urnas para escolher um candidato mais qualificado, mecanismo previsto na Constituição. A rejeição da escolha do povo, porém, só ocorreu uma vez na história americana, em 1824, quando John Quincy Adams foi escolhido.
Comentários
Postar um comentário