Pular para o conteúdo principal

Trump é confirmado como presidente pelo Colégio Eleitoral dos EUA

O republicano recebeu 304 votos dos delegados, ultrapassando a marca de 270 necessária para a vitória

O republicano Donald Trump foi confirmado como o próximo presidente dos Estados Unidos na noite desta segunda-feira, após ultrapassar os 270 votos necessários no Colégio Eleitoral. Segundo o resultado das urnas em 8 de novembro, Trump deveria atingir 306 votos, porém, dois representantes se recusaram a apontar o magnata, deixando-o com 304.
Ao contrário do sistema de voto popular, o formato das eleições nos Estados Unidos exige que os “delegados” eleitorais, escolhidos de formas diversas em cada região, confirmem o desejo da população expresso pelo voto. Entretanto, as leis de 24 estados americanos não obrigam os delegados a seguirem a decisão feita pela população nas urnas, apesar de não ser comum contrariá-la.
Neste ano, dois “delegados infiéis” do Texas registraram votos que deveriam ir Trump para outros dois políticos republicanos: o ex-deputado Ron Paul e o governador de Ohio, John Kasich. Já a ex-candidata democrata, Hillary Clinton, perdeu quatro dos votos que deveria receber. Três delegados de Washington votaram no ex-secretário de Estado republicano Colin Powell e outro representante “escolheu” o ativista dos americanos nativos Faith Spotted Eagle.
Os votos registrados hoje serão enviados em cópias físicas para o Congresso dos Estados Unidos, que os contará e anunciará o resultado oficial durante uma sessão especial em 6 de janeiro.
Neste ano, protestos de apoiadores do Partido Democrata e de republicanos contrários a Trump pediram que o Colégio Eleitoral revertesse a decisão das urnas para escolher um candidato mais qualificado, mecanismo previsto na Constituição. A rejeição da escolha do povo, porém, só ocorreu uma vez na história americana, em 1824, quando John Quincy Adams foi escolhido.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Procurador do DF envia à PGR suspeitas sobre Jair Bolsonaro por improbidade e peculato Representação se baseia na suspeita de ex-assessora do presidente era 'funcionária fantasma'. Procuradora-geral da República vai analisar se pede abertura de inquérito para apurar. Por Mariana Oliveira, TV Globo  — Brasília O presidente Jair Bolsonaro — Foto: Isac Nóbrega/PR O procurador da República do Distrito Federal Carlos Henrique Martins Lima enviou à Procuradoria Geral da República representações que apontam suspeita do crime de peculato (desvio de dinheiro público) e de improbidade administrativa em relação ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). A representação se baseia na suspeita de que Nathália Queiroz, ex-assessora parlamentar de Bolsonaro entre 2007 e 2016, período em que o presidente era deputado federal, tinha registro de frequência integral no gabinete da Câmara dos Deputados  enquanto trabalhava em horário comerci
Atuação que não deixam dúvidas por que deveremos votar em Felix Mendonça para Deputado Federal. NÚMERO  1234 . Félix Mendonça Júnior Félix Mendonça: Governo Ciro terá como foco o desenvolvimento e combate às desigualdades sociais O deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA) vê com otimismo a pré-candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República. A tendência, segundo ele, é de crescimento do ex-governador do Ceará. “Ciro é o nome mais preparado e, com certeza, a melhor opção entre todos os pré- candidatos. Com a campanha nas Leia mais Movimentos apoiam reivindicação de vaga na chapa de Rui Costa para o PDT na Bahia Neste final de semana, o cenário político baiano ganhou novos contornos após a declaração do presidente estadual do PDT, deputado federal Félix Mendonça Júnior, que reivindicou uma vaga para o partido na chapada majoritária do governador Rui Costa (PT) na eleição de 2018. Apesar de o parlamentar não ter citado Leia mais Câmara aprova, com par
Estudo ‘sem desqualificar religião’ é melhor caminho para combate à intolerância Hédio Silva defende cultura afro no STF / Foto: Jade Coelho / Bahia Notícias Uma atuação preventiva e não repressiva, através da informação e educação, é a chave para o combate ao racismo e intolerância religiosa, que só em 2019 já contabiliza 13 registros na Bahia. Essa é a avaliação do advogado das Culturas Afro-Brasileiras no Supremo Tribunal Federal (STF), Hédio Silva, e da promotora de Justiça e coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Proteção dos Direitos Humanos e Combate à Discriminação (Gedhdis) do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Lívia Vaz. Para Hédio o ódio religioso tem início com a desinformação e passa por um itinerário até chegar a violência, e o poder público tem muitas maneiras de contribuir no combate à intolerância religiosa. "Estímulos [para a violência] são criados socialmente. Da mesma forma que você cria esses estímulos você pode estimular