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Por G1


Ministro Luís Roberto Barroso: "não vejo, propriamente, conflitos entre poderes"
Jornal GloboNews
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Ministro Luís Roberto Barroso: "não vejo, propriamente, conflitos entre poderes"
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, afirmou em entrevista à GloboNews, na noite desta quarta-feira (29), que não existe risco de crise institucional no Brasil entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
"Nenhum risco [de crise institucional]. Não vejo. Nós temos turbulências políticas. Acho que as instituições foram capazes de resolver todas as crises. Acho que estamos vivendo um momento institucionalmente complexo. Não vejo conflito entre poderes", disse Barroso ao responder sobre as dificuldades do governo Bolsonaro em aprovar medidas no Congresso.
"Acho que temos uma situação em que o presidente da República foi eleito com 58 milhões de votos com um discurso anti-establishment, contra o sistema, contra 'tudo isso que está aí'. E, no entanto, para fazer as mudanças que o Brasil precisa é preciso negociar com esse sistema, porque o sistema não mudou. Portanto, eu diria que as tensões deste momento são as tensões decorrentes do fato de o discurso que o elegeu não permite que você governe", comentou.
Ministro do STF Luís Roberto Barroso em entrevista à GloboNews, na noite desta quarta-feira (30) — Foto: Reprodução/GloboNewsMinistro do STF Luís Roberto Barroso em entrevista à GloboNews, na noite desta quarta-feira (30) — Foto: Reprodução/GloboNews
Ministro do STF Luís Roberto Barroso em entrevista à GloboNews, na noite desta quarta-feira (30) — Foto: Reprodução/GloboNews
O ministro também comentou as manifestações do último domingo (26), a favor do presidente Jair Bolsonaro e de medidas do governo, e os atos do dia 15 de maio, em defesa da educação.
"Eu acho que estamos vivendo turbulências e tensões perfeitamente normais numa democracia. Inclusive, povo na rua se manifestando para um lado e para outro é tudo o que nós sonhávamos", disse Barroso.

'Pacto' entre os três poderes

Bolsonaro recebeu nesta terça (28) os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, do Senado, Davi Alcolumbre e do STF, Dias Toffoli — Foto: Marcos Correa/Brazilian Presidency/Handout via REUTERSBolsonaro recebeu nesta terça (28) os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, do Senado, Davi Alcolumbre e do STF, Dias Toffoli — Foto: Marcos Correa/Brazilian Presidency/Handout via REUTERS
Bolsonaro recebeu nesta terça (28) os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, do Senado, Davi Alcolumbre e do STF, Dias Toffoli — Foto: Marcos Correa/Brazilian Presidency/Handout via REUTERS
Durante a entrevista, o ministro Barroso se negou a comentar o 'pacto' fechado em encontro realizado na terça-feira (28), no Palácio da Alvorada, entre os presidentes dos três poderes. Na ocasião, Toffoli, o presidente Jair Bolsonaro e os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre, se comprometeram a assinar, em 10 de junho, um pacto a favor de reformas, como a da Previdência.
"Eu não tenho informação sobre esse pacto, nem o conteúdo, nem o que foi ajustado. Inclusive, é o fato político do dia, portanto, para vocês [jornalistas] comentarem", disse Barroso.
Nesta quarta-feira, a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) divulgou nota criticando o envolvimento do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, no acordo. No comunicado, a entidade afirma que Toffoli não deveria ter assumido publicamente compromisso com a reforma da Previdência, na medida em que, possivelmente, o STF virá a ser acionado para julgar questionamentos em torno das eventuais mudanças nas regras de aposentadoria.

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