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 ‘É por essas razões que pessoas de bem se afastam da política’, diz Cristiane Brasil

Foto:  Câmara dos Deputados
Cristiane Brasil
A ex-deputada federal Cristiane Brasil (PTB) reagiu, nesta terça-feira, 28, ao bloqueio de R$ 20 milhões no âmbito de investigação com base na delação de executivos do Grupo J&F. “É por essas razões que cada vez mais pessoas de bem se afastam da vida pública”. Além da ex-deputada, o ex-presidente do partido, Benito Gama, também é alvo de cautelar no mesmo valor. O bloqueio se dá em investigação sobre a suposta compra de apoio político à candidatura do deputado federal Aécio Neves (PSDB) à Presidência da República, em 2014. Contra o tucano, recai a constrição no valor de até R$ 128 milhões, total de supostas propinas que ele supostamente pediu ao grupo para si e para outros políticos. A decisão é do juiz federal da 6ª Vara Criminal de São Paulo, João Batista Gonçalves. A investigação tem como base a delação de Joesley Batista, da J&F. “Não consigo acreditar que os devaneios do maior criminoso do país possam ter gerado uma tese absurda de compra de um partido político, numa época em que a doação privada ainda era legal”. “A minha participação no episódio, à época mera vereadora, se restringiu a ajudar a convencer o então presidente do PTB, Benito Gama, a abandonar o apoio ao PT e apoiar o PSDB, como historicamente nosso partido já fazia há quatro eleições” Segundo o Ministério Público Federal, ‘Aécio Neves, no exercício do mandato de Senador da República e em razão do referido cargo, teria solicitado a Joesley Batista, bem como ao Grupo J & F, no período entre 2014 e 2017, vantagens indevidas em quatro oportunidades, sob a promessa de favorecimento em eventual governo presidencial do período entre 2015 a 2018’. De acordo com a decisão, na condição de presidente do PTB durante a campanha de 2014, Benito da Gama ‘teria recebido R$ 20.000.000,00, decorrentes de supostos créditos ajustados entre o Grupo J&aF e o Senador Aécio Neves’. “A referida quantia teria sido paga em troca de apoio político do PTB para a campanha presidencial de 2014, expondo a autoridade policial que o investigado teria participado de reunião na sede do Grupo J&F para tratar das contribuições para o partido”. “Cristiane Brasil Francisco então deputada Cristiane Brasil seria a presidente do PTB a partir do final de 2014 e teria recebido R$ 20.000.000,00 decorrentes do suposto crédito de propina ajustada entre o Grupo J & F e o então Senador Aécio Neves”, escreve.
Estadão

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