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Bolsonaro assina decreto que acaba com o horário de verão

Segundo presidente, que confessou pessoalmente não gostar da medida que adianta os relógios, estudos mostram que horário de pico de energia mudou

presidente Jair Bolsonaro assinou nesta quinta-feira, 25, o decreto que revoga o horário de verão. A assinatura ocorreu durante cerimônia no Palácio do Planalto. O texto deve ser publicado posteriormente no Diário Oficial da União.
Bolsonaro já havia anunciado no início do mês, em uma rede social, a decisão de acabar com o horário de verão neste ano. Durante a assinatura, o presidente disse que o hábito dos brasileiros mudaram e o horário de pico de gasto de energia é às 15h.
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“O deputado João Campos (PRB-GO) nos procurou para falar dessa medida com um estudo bem detalhado. Pedimos mais estudos ao Ministério de Minas e Energia e também para a área da saúde. A conclusão foi que não há economia e que, mesmo sendo uma hora, afeta o relógio biológico das pessoas”, explicou.
Durante a cerimônia de assinatura do decreto, Bolsonaro disse que, pessoalmente, não gostava do horário de verão e estava feliz em assinar essa medida. “Estamos atendendo um justo anseio da população. E eu concordo poque eu sempre reclamei do horário de verão. Agora estamos atendendo também a pesquisas que fizemos. Mais de 70% era favorável ao fim do horário de verão.”
Bolsonaro citou ainda que a medida pode ser positiva, porque não vai mais mexer com o relógio biológico “e pode aumentar a produtividade do trabalhador”.

Fim da medida

Até o ano passado, os relógios eram adiantados em uma hora em estados da região Sul, Sudeste e Centro Oeste do Brasil entre os meses de outubro e fevereiro. O objetivo da ação é aproveitar melhor a luz do sol durante o verão e evitar o sobrecarregamento do sistema elétrico. Porém, o Ministério de Minas e Energia afirma que desde 2016, estudos apontam efeitos neutros na economia de energia.
O horário de verão foi adotado pela primeira no Brasil em 1931, no governo de Getúlio Vargas, e está em vigor, sem interrupção, há 35 anos.
O fim do horário de verão não é uma pauta nova no Planalto. Em 2017, o então presidente Michel Temer chegou a anunciar uma enquete para deliberar sobre o assunto. A enquete não foi realizada e o horário foi mantido.
Em 2018, o horário de verão, que começa tradicionalmente em outubro, foi encurtado. Temer atendeu a um pedido do Tribunal Superior Eleitoral para que o início do período não ocorresse entre o primeiro e segundo turno da eleição.
O Planalto chegou a informar que, a pedido do Ministério da Educação, a entrada em vigor do horário seria adiada novamente para não prejudicar provas do Enem, mas decidiu voltar atrás.

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