Reformar da previdência militar com INSS é questão política, diz general
O comandante do Exército, general Edson Pujol, disse nesta terça-feira (26) que a tramitação simultânea da reforma previdenciária para militares e do regime geral é uma questão política e não militar.
Ao deixar o Senado após uma visita de cortesia ao presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), Pujol disse que a previsão de envio da proposta de aposentadoria dos militares não é assunto de sua alçada, mas do presidente Jair Bolsonaro.
"Não me diz respeito. Isso é uma questão do presidente do Executivo. Não sei", disse Pujol.
O comandante do Exército também não quis comentar a pressão de parlamentares para que a reforma da Previdência da população em geral caminhe ao mesmo tempo que as mudanças da aposentadoria dos militares.
"É uma questão política, não é uma questão militar", declarou.
Na segunda-feira (25), em evento promovido pela Folha e pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que o governo precisa agilizar a entrega do projeto de lei que vai propor as mudanças nas regras previdenciárias das Forças Armadas.
A previdência dos militares não foi incluída na PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que altera as regras previdenciárias de civis nos setores público e privado. A proposta dos militares deve ser encaminhada via lei complementar.
Maia disse já ter se comprometido a só votar a reforma previdenciária dos militares no dia seguinte ao da votação das novas regras para o regime geral.
O presidente da Câmara afirmou que "tem que mandar o mais rápido possível, porque isso atrasa [a tramitação do texto já apresentado], há a compreensão do Parlamento de que todos os setores precisam estar na reforma".
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