Pular para o conteúdo principal

Em nota, assessoria do Supremo contesta que autoridades sejam alvo da Receita

 Estadão
Dias Toffoli
A assessoria de comunicação da presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) divulgou nota nesta terça-feira, 26, informando que a Receita Federal “em nenhum momento instaurou qualquer procedimento de apuração, nem mesmo preliminar, de autoridades e familiares” citados em reportagem do Estado publicada na última segunda-feira, 25. De acordo com a nota, “as referidas pessoas sequer se enquadram nos requisitos de monitoramento prévio pela Receita Federal”. Sem mencionar nomes de contribuintes, a assessoria do Supremo citou posicionamento oficial da Secretaria da Receita Federal para respaldar sua afirmação. Em nota divulgada nesta terça, no entanto, a Receita afirmou que “os referidos casos (citados na reportagem do Estado) foram objeto de análise técnica e impessoal” pelo órgão. Disse, ainda, que “os indícios originalmente apontados não se confirmaram, razão pela qual os procedimentos de fiscalização não foram instaurados”. Logo no início do comunicado, a Receita já tratava o caso como “vazamento de nomes de contribuintes sob procedimento de análise fiscal ou análise preliminar”. Informava também que havia pedido investigação da Polícia Federal sobre a divulgação de dados sigilosos. A Receita explicou na nota que “a partir de 2018, a fiscalização aperfeiçoou metodologia e critérios destinados a identificar infrações tributárias praticadas por pessoas politicamente expostas (PPE)”. Esse trabalho, segundo o órgão, resultou em 134 casos que demonstraram a ‘necessidade de análises adicionais’. “Tratava-se de cruzamento preliminar sendo que nem todas as situações poderiam resultar na abertura de procedimento de fiscalização”, observou o comunicado. Na segunda-feira, 25, o Estado revelou que entre os 134 nomes estavam o da advogada Roberta Rangel, mulher do presidente do Supremo, Dias Toffoli; a ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Isabel Gallotti; o ex-ministro e ex-senador Blairo Maggi e o desembargador do TJ-RJ Luiz Zveiter, além do ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Marcelo Ribeiro. A reportagem, assim como diz a nota da Receita, informou que as análises eram preliminares e não havia abertura de procedimento de fiscalização. A revista Veja também divulgou no início do mês outro nome da lista: o do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes. No caso de Gilmar Mendes, o auditor da Receita Federal apontou no relatório supostos crimes de “corrupção, lavagem de dinheiro, ocultação de patrimônio ou tráfico de influência por parte do ministro e familiares”. O magistrado reagiu, acusando a Receita de ter se transformado em uma “Gestapo”, polícia política de Adolf Hitler.
Estadão

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Procurador do DF envia à PGR suspeitas sobre Jair Bolsonaro por improbidade e peculato Representação se baseia na suspeita de ex-assessora do presidente era 'funcionária fantasma'. Procuradora-geral da República vai analisar se pede abertura de inquérito para apurar. Por Mariana Oliveira, TV Globo  — Brasília O presidente Jair Bolsonaro — Foto: Isac Nóbrega/PR O procurador da República do Distrito Federal Carlos Henrique Martins Lima enviou à Procuradoria Geral da República representações que apontam suspeita do crime de peculato (desvio de dinheiro público) e de improbidade administrativa em relação ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). A representação se baseia na suspeita de que Nathália Queiroz, ex-assessora parlamentar de Bolsonaro entre 2007 e 2016, período em que o presidente era deputado federal, tinha registro de frequência integral no gabinete da Câmara dos Deputados  enquanto trabalhava em horário comerci
uspeitos de envolvimento no assassinato de Marielle Franco Há indícios de que alvos comandem Escritório do Crime, braço armado da organização, especializado em assassinatos por encomenda Chico Otavio, Vera Araújo; Arthur Leal; Gustavo Goulart; Rafael Soares e Pedro Zuazo 22/01/2019 - 07:25 / Atualizado em 22/01/2019 - 09:15 O major da PM Ronald Paulo Alves Pereira (de boné e camisa branca) é preso em sua casa Foto: Gabriel Paiva / Agência O Globo Bem vindo ao Player Audima. Clique TAB para navegar entre os botões, ou aperte CONTROL PONTO para dar PLAY. CONTROL PONTO E VÍRGULA ou BARRA para avançar. CONTROL VÍRGULA para retroceder. ALT PONTO E VÍRGULA ou BARRA para acelerar a velocidade de leitura. ALT VÍRGULA para desacelerar a velocidade de leitura. Play! Ouça este conteúdo 0:00 Audima Abrir menu de opções do player Audima. PUBLICIDADE RIO — O Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio de Janeiro (M
Nos 50 anos do seu programa, Silvio Santos perde a vergonha e as calças Publicidade DO RIO Para alguém conhecido, no início da carreira, como "o peru que fala", graças à vermelhidão causada pela timidez diante do auditório, Silvio Santos passou por uma notável transformação nos 50 anos à frente do programa que leva seu nome. Hoje, está totalmente sem vergonha. Mestre do 'stand-up', Silvio Santos ri de si mesmo atrás de ibope Só nos últimos meses, perdeu as calças no ar (e deixou a cena ser exibida), constrangeu convidados com comentários irônicos e maldosos e vem falando palavrões e piadas sexuais em seu programa. Está, como se diz na gíria, "soltinho" aos 81 anos. O baú do Silvio Ver em tamanho maior » Anterior Próxima Elias - 13.jun.65/Acervo UH/Folhapress Anterior Próxima Aniversário do "Programa Silvio Santos", no ginásio do Pacaembu, em São Paulo, em junho de 1965; na época, o programa ia ao ar p