Pular para o conteúdo principal

Justiça dos EUA bloqueia novo decreto migratório de Trump

Decreto que proíbe temporariamente a entrada de refugiados e imigrantes de seis países entraria em vigor nas próximas horas

Um juiz federal do Havaí bloqueou nesta quarta-feira o novo decreto sobre imigrantes e refugiados do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, horas antes da ordem executiva entrar em vigor. O magistrado Derrick Watson afirmou que sua decisão, que vale para todo o país, evitará “danos irreparáveis”.
Em resposta, o presidente americano condenou a decisão judicial durante um comício na noite de quarta-feira em Nashville, em Tennessee, abrindo seu discurso com “uma notícia ruim, triste”. “Na minha opinião, e na de muitas pessoas, foi uma extrapolação judicial sem precedentes”.
O tribunal de Honolulu foi o primeiro a decidir sobre um trio de recursos que estão sendo julgados contra o decreto, que impede a entrada no país de cidadãos e refugiados oriundos de seis países de maioria muçulmana. Sentenças semelhantes estão previstas para esta quarta-feira em Washington e Maryland.
A decisão de Watson já deixa sem efeito a seção dois da ordem: proibição da entrada de cidadãos da Síria, Líbia, Somália, Iêmen, Sudão e Irã por noventa dias. Também bloqueia a seção seis, que suspende a entrada nos Estados Unidos de refugiados por 120 dias.
A sentença será mantida, disse o juiz, e o governo deverá entrar com uma apelação de emergência.

Primeiro decreto

No dia 3 de fevereiro, um juiz federal de Seattle suspendeu o primeiro decreto, assinado em 27 de janeiro, que impedia a entrada de cidadãos de sete países de maioria muçulmana no território americano. O juiz James Robart decidiu em favor do Procurador-Geral de Washington, Bob Ferguson, que entrou com o processo na semana anterior alegando que a ordem executiva de Trump era discriminatória e causava danos consideráveis a residentes do país.
(Com AFP)

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Procurador do DF envia à PGR suspeitas sobre Jair Bolsonaro por improbidade e peculato Representação se baseia na suspeita de ex-assessora do presidente era 'funcionária fantasma'. Procuradora-geral da República vai analisar se pede abertura de inquérito para apurar. Por Mariana Oliveira, TV Globo  — Brasília O presidente Jair Bolsonaro — Foto: Isac Nóbrega/PR O procurador da República do Distrito Federal Carlos Henrique Martins Lima enviou à Procuradoria Geral da República representações que apontam suspeita do crime de peculato (desvio de dinheiro público) e de improbidade administrativa em relação ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). A representação se baseia na suspeita de que Nathália Queiroz, ex-assessora parlamentar de Bolsonaro entre 2007 e 2016, período em que o presidente era deputado federal, tinha registro de frequência integral no gabinete da Câmara dos Deputados  enquanto trabalhava em horário comerci
Atuação que não deixam dúvidas por que deveremos votar em Felix Mendonça para Deputado Federal. NÚMERO  1234 . Félix Mendonça Júnior Félix Mendonça: Governo Ciro terá como foco o desenvolvimento e combate às desigualdades sociais O deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA) vê com otimismo a pré-candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República. A tendência, segundo ele, é de crescimento do ex-governador do Ceará. “Ciro é o nome mais preparado e, com certeza, a melhor opção entre todos os pré- candidatos. Com a campanha nas Leia mais Movimentos apoiam reivindicação de vaga na chapa de Rui Costa para o PDT na Bahia Neste final de semana, o cenário político baiano ganhou novos contornos após a declaração do presidente estadual do PDT, deputado federal Félix Mendonça Júnior, que reivindicou uma vaga para o partido na chapada majoritária do governador Rui Costa (PT) na eleição de 2018. Apesar de o parlamentar não ter citado Leia mais Câmara aprova, com par
Estudo ‘sem desqualificar religião’ é melhor caminho para combate à intolerância Hédio Silva defende cultura afro no STF / Foto: Jade Coelho / Bahia Notícias Uma atuação preventiva e não repressiva, através da informação e educação, é a chave para o combate ao racismo e intolerância religiosa, que só em 2019 já contabiliza 13 registros na Bahia. Essa é a avaliação do advogado das Culturas Afro-Brasileiras no Supremo Tribunal Federal (STF), Hédio Silva, e da promotora de Justiça e coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Proteção dos Direitos Humanos e Combate à Discriminação (Gedhdis) do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Lívia Vaz. Para Hédio o ódio religioso tem início com a desinformação e passa por um itinerário até chegar a violência, e o poder público tem muitas maneiras de contribuir no combate à intolerância religiosa. "Estímulos [para a violência] são criados socialmente. Da mesma forma que você cria esses estímulos você pode estimular