O presidente Donald Trump durante discurso ao Congresso: “Acredito fortemente no livre-comércio” (Jim Lo Scalzo/Reuters)
“Trump é o Partido Republicano de porre. É o que há de pior, de mais incontrolado, de mais exacerbado entre os integrantes de seu partido”, tuitou em novembro de 2016 o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), que na última quarta-feira foi escolhido pelo presidente Michel Temer como o novo ministro das Relações Exteriores, em substituição a José Serra, que pediu demissão. O novo chanceler brasileiro terá de superar sua aversão pública a Donald Trump, encarar a ressaca do “porre” republicano e desenvolver uma estratégia para que o Brasil tire proveito da reviravolta que o agora presidente dos Estados Unidos está causando nas relações com vizinhos e no comércio mundial. A prioridade de Trump serão os acordos bilaterais, em detrimento dos multilaterais, como a Parceria Transpacífica e o Nafta. O presidente americano quer reiniciar do zero negociações com os vizinhos, e acabará abrindo flancos importantes para as empresas brasileiras fazerem negócios no México e também nos Estados Unidos. De maneira inversa, o Brasil também poderia preencher alguns espaços no mercado americano hoje ocupados por produtos mexicanos.
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