06 de setembro de 2020 | 09:00
Movimentos contra vacina mostram que países também andam para trás
O capitão Jair Bolsonaro diz que ninguém pode ser obrigado a tomar a vacina contra a Covid. Tudo bem. Quem não quiser não toma. A obrigatoriedade erradicou a febre amarela e não há como impedir que um libertário contaminado passe o vírus para os outros.
Países andam para trás. O Império Romano que o diga. No Brasil, em 1904, jornalistas, políticos e militares estimularam a maior revolta da história da cidade, contra a vacina obrigatória. O presidente Rodrigues Alves defendeu a lei, mandou atirar e manteve a ordem.
Entre os mortos ficou o general Silvestre Travassos, um dos chefes da revolta militar. Ele comandava uma marcha em direção ao palácio presidencial, tomou um tiro em Botafogo e morreu dias depois.
É possível que tenham morrido mais brasileiros na atual pandemia do que em todas as epidemias dos séculos 19 e 20.
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