Prisão de chefe da Rocinha pouco abala o tráfico no Rio
Logo outro traficante assumirá o posto de Rogério 157 na batalha contra a polícia e as facções rivais, que aterroriza a cidade nos últimos meses
O Rio de Janeiro na mira dos fuzis
Prender um bandido importante é sempre bom, mas a realidade diz que a captura de Rogério 157 abala muito pouco o violento tráfico de drogas no Rio, da mesma forma que a prisão de Nem seis anos atrás quase nada mudou. Nem continuou a comandar a venda de drogas na Rocinha de um presído em Rondônia, a 3.500 quilômetros de distância. Ele indicou Rogério 157 como seu sucessor. O rompimento entre os dois provocou uma guerra na Rocinha iniciada em setembro passado. Acirrou mais a guerra entre as três facções criminosas do Rio. O Comando Vermelho (CV), para o qual 157 se bandeou, e a Amigos dos Amigos (ADA), chefiada por Nem, disputam o território de inúmeras favelas cariocas, a Rocinha principalmente. O Terceiro Comando Puro (TCP) se associou à ADA contra o CV, inimigo comum.
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O acerto de contas com o Rio de Janeiro
Por uma dessas coincidências que se vê no mundo do crime, Rogério 157 foi preso na favela vizinha à cadeia pública de Benfica, onde estão trancafiados os responsáveis pelo esquema de corrupção que faliu o Rio, entre eles o chefão, o ex-governador Sérgio Cabral. Em 2011, quando 157 ascendeu no tráfico ao assumir o lugar de Nem, Cabral era governador e se gabava das UPPs (sabe-se hoje que também rodava um esquema de corrupção para lá de grande). Isso parece bom. Uma coisa, no entanto, piorou de lá para cá: os policiais que prenderam Rogério 157 se prestaram ao ridículo de fazer uma sessão de selfies com o traficante. Rogério entrou no embalo e até sorria ao fundo, como um protagonista. Deve saber a razão.
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