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O PSDB fez uma reunião na manhã desta quinta-feira (30) em Brasília e marcou a data em que deve anunciar oficialmente a saída do partido do governo do presidente Michel Temer.
A comissão executiva do PSDB discutiu a portas fechadas o novo estatuto do partido. As mudanças terão que ser aprovadas na convenção partidária, marcada para 9 de dezembro, data em que o PSDB deve eleger o novo presidente: o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e anunciar oficialmente o desembarque do governo.
No próximo sábado (2), o presidente Michel Temer se reúne com Alckmin em São Paulo, a expectativa é que os dois acertem os termos da saída do PSDB da base do governo. Temer, que precisa dos votos dos tucanos para aprovar a reforma da Previdência e os projetos do ajuste fiscal, prefere saída menos traumática para não inviabilizar a agenda do Planalto no Congresso.
Apesar de o PSDB ainda manter ministérios, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse na quarta (29) que o partido já é considerado fora da base.
Em uma solenidade Padilha, voltou a falar sobre o assunto. Disse que o desembarque depende apenas de detalhes. “É uma questão apenas de haver de parte do presidente Michel Temer e dos líderes, no caso do presidente Alckmin, a definição da forma com que vai ser feita essa transição”.
O PSDB ocupa atualmente três ministérios. O secretário de governo, Antônio Imbassahy, não foi à reunião da comissão executiva, mas Aloysio Nunes Ferreira, ministro de Relações Exteriores, apareceu e evitou responder se deixará o cargo caso o partido oficialize a saída da base. Perguntado sobre as declarações de Padilha, Aloysio Nunes disse que o PSDB não rompeu com o governo.
“O PSDB apoia o programa do governo, o PSDB não rompeu com o governo. Participação no governo ou não é uma questão do presidente, está bem

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