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Caixa 2 é o crime de quase 40% dos citados na lista de Fachin

Além da possibilidade de prescrição, quatro anos após o delito, os acusados podem fazer acordo para suspender o processo

Por Da redação
access_time 12 abr 2017, 08h55 - Atualizado em 12 abr 2017, 08h56
O ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal) - 07/02/2017
O ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal) - 07/02/2017 (Rosinei Coutinho/SCO/STF/Divulgação)
Quarenta e duas das 108 pessoas (38%) citadas nos pedidos de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) são acusadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de ter cometido o crime de caixa 2. Os acusados foram enquadrados pelo procurador-geral Rodrigo Janot no artigo 350 do Código Eleitoral por fazerem declaração falsa à Justiça Eleitoral. Fazem parte da lista de 42, 21 deputados federais, 12 senadores, um ministro (Roberto Freire, do PPS-SP) e um governador (Tião Viana, PT-AC).As informações são da edição desta quarta-feira do jornal O Estado de S.Paulo.
A pena para o crime de caixa 2 é de até 5 anos. Além da possibilidade de prescrição, quatro anos após o delito, os acusados podem fazer acordo para suspender o processo.
Dos 108 citados,  o ministro do STF, Edson Fachin, determinou a abertura de inquérito contra 98. O PT, com 11 políticos na lista, lidera o número de envolvidos com caixa 2: 9. O PMDB, com 6, vem em segundo lugar nessa lista.

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