A mim não preocupa’, diz Lula sobre decisão de Palocci de fazer delação 1 / 78
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, nesta terça-feira, 25, que não está preocupado com uma possível delação do seu ex-ministro Antonio Palocci. “Se ele vai fazer delação ou não, é uma decisão dele e a mim também não preocupa”, disse o petista em entrevista à rádio Cidade 94 FM do Rio Grande do Norte, transmitida ao vivo na sua página no Facebook. “Se o Palocci cometeu algum erro, só ele sabe.”
Lula disse, ainda, que está preocupado apenas com o fato de Palocci estar preso há seis meses sem que tenha sido “consumada a prova”. “O que me preocupa é o arbítrio, de você prender uma pessoa, trancafiar uma pessoa, ficar pressionando a pessoa a confessar. E muitas vezes as pessoas não são pressionadas a confessar um crime. Segundo os jornais, segundo o que a gente vê em blogs, são pressionados a dizer o nome do Lula”, disse o petista.
Sobre o depoimento do empreiteiro Léo Pinheiro, da OAS, que disse em delação que o tríplex de Guarujá era de Lula, o ex-presidente disse que, se pressionado, o “o cara delata até a mãe”. “Desde o ano passado que eles estão exigindo que ele fale meu nome. Já foi condenado a 26 anos de cadeia e ‘fale o nome do Lula’. Agora me parece que aceitaram a delação dele porque ele prometeu que ia falar o meu nome”, disse o petista, que falou que “até entende” os delatores.
“Os caras estão condenados a 26, 27 anos, e depois veem na televisão delator vivendo uma vida de nababo, delator, que roubou milhões e milhões e milhões, devolve alguns milhões e vai viver com o resto morando na beira da praia, em apartamento de luxo”, disse. “Ou seja, o Léo ficou vendo aquilo e falou: ‘eu também vou delatar porque está todo mundo delatando’. O cara delata até a mãe.”
O ex-presidente também falou sobre o depoimento dos marqueteiros da campanha de Dilma, João Santana e Mônica Moura, que disseram ao TSE que a entrega do suposto caixa dois para a campanha de 2014 tinha sido conversada com Dilma. “Eu me surpreendo”, disse o petista. “Finanças de campanha não se discute com presidente da República. Ele tem que ter noção que se tem uma coisa que ele não pode discutir é sobre finanças de campanha. Por isso tem comitê, por isso tem tesoureiro”, disse Lula, disse não acreditar no que o casal afirmou à Justiça Eleitoral.
Veja entrevista de Lula na íntegra:
2018. Questionado sobre 2018, Lula, mais uma vez, recusou-se a confirmar a candidatura. Mas o petista comentou declaração do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que relativizou a liderança do petista nas pesquisas de intenção de voto. “O que você acha que ele diria se ele estivesse na frente da pesquisa? Você acha que ele diria o mesmo?”, perguntou Lula, dizendo que seus adversários estão “preocupados” com o resultado das pesquisa.
“Certamente meus adversários não criticariam as pesquisas se eles estivessem em primeiro lugar. Pelo menos, em segundo. Pior que nem em segundo eles estão. Os tucanos desapareceram. Ou seja, começam a aparecer pessoas que não são nem conhecidas ainda”, disse o ex-presidente.
Segundo a última pesquisa Ibope, divulgada na semana passada, os três principais nomes do PSDB, os senadores Aécio Neves e José Serra e o governador Geraldo Alckmin, diminuíram seu potencial de voto. Os três possíveis candidatos aparecem na pesquisa, que foi feita antes da divulgação da lista de Fachin, com taxas de rejeição superiores às de Lula. Já o prefeito de São Paulo, João Dória Jr., apesar de bem menos conhecido que os colegas de partido, teve percentual
Lula disse, ainda, que está preocupado apenas com o fato de Palocci estar preso há seis meses sem que tenha sido “consumada a prova”. “O que me preocupa é o arbítrio, de você prender uma pessoa, trancafiar uma pessoa, ficar pressionando a pessoa a confessar. E muitas vezes as pessoas não são pressionadas a confessar um crime. Segundo os jornais, segundo o que a gente vê em blogs, são pressionados a dizer o nome do Lula”, disse o petista.
Sobre o depoimento do empreiteiro Léo Pinheiro, da OAS, que disse em delação que o tríplex de Guarujá era de Lula, o ex-presidente disse que, se pressionado, o “o cara delata até a mãe”. “Desde o ano passado que eles estão exigindo que ele fale meu nome. Já foi condenado a 26 anos de cadeia e ‘fale o nome do Lula’. Agora me parece que aceitaram a delação dele porque ele prometeu que ia falar o meu nome”, disse o petista, que falou que “até entende” os delatores.
“Os caras estão condenados a 26, 27 anos, e depois veem na televisão delator vivendo uma vida de nababo, delator, que roubou milhões e milhões e milhões, devolve alguns milhões e vai viver com o resto morando na beira da praia, em apartamento de luxo”, disse. “Ou seja, o Léo ficou vendo aquilo e falou: ‘eu também vou delatar porque está todo mundo delatando’. O cara delata até a mãe.”
O ex-presidente também falou sobre o depoimento dos marqueteiros da campanha de Dilma, João Santana e Mônica Moura, que disseram ao TSE que a entrega do suposto caixa dois para a campanha de 2014 tinha sido conversada com Dilma. “Eu me surpreendo”, disse o petista. “Finanças de campanha não se discute com presidente da República. Ele tem que ter noção que se tem uma coisa que ele não pode discutir é sobre finanças de campanha. Por isso tem comitê, por isso tem tesoureiro”, disse Lula, disse não acreditar no que o casal afirmou à Justiça Eleitoral.
Veja entrevista de Lula na íntegra:
2018. Questionado sobre 2018, Lula, mais uma vez, recusou-se a confirmar a candidatura. Mas o petista comentou declaração do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que relativizou a liderança do petista nas pesquisas de intenção de voto. “O que você acha que ele diria se ele estivesse na frente da pesquisa? Você acha que ele diria o mesmo?”, perguntou Lula, dizendo que seus adversários estão “preocupados” com o resultado das pesquisa.
“Certamente meus adversários não criticariam as pesquisas se eles estivessem em primeiro lugar. Pelo menos, em segundo. Pior que nem em segundo eles estão. Os tucanos desapareceram. Ou seja, começam a aparecer pessoas que não são nem conhecidas ainda”, disse o ex-presidente.
Segundo a última pesquisa Ibope, divulgada na semana passada, os três principais nomes do PSDB, os senadores Aécio Neves e José Serra e o governador Geraldo Alckmin, diminuíram seu potencial de voto. Os três possíveis candidatos aparecem na pesquisa, que foi feita antes da divulgação da lista de Fachin, com taxas de rejeição superiores às de Lula. Já o prefeito de São Paulo, João Dória Jr., apesar de bem menos conhecido que os colegas de partido, teve percentual
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