Pular para o conteúdo principal

 Guedes convida 350 pessoas para a posse; Moro assume no mesmo dia

Agência Brasil
O futuro ministro da Economia, Paulo Guedes
Cerca de 350 convites para a transmissão de cargo do novo ministro de economia, Paulo Guedes, começaram a ser enviadas nesta quarta-feira, 26, pelo cerimonial do Ministério da Fazenda. A cerimônia foi marcada para o dia 2 de janeiro, às 15 horas, no auditório do Instituto Serzedello Corrêa, onde funciona a Escola Superior do Tribunal de Contas da União (TCU). Para evitar concorrência, a cerimônia será depois da transmissão de cargo de Sérgio Moro, futuro ministro da Justiça, marcada para às 10 horas. A troca de cargos do novo comandante da equipe econômica é a mais esperada e concorrida na Esplanada dos Ministérios. Moro assume às 10 horas no mesmo horário da cerimônia de posse do futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, no Palácio do Planalto. Oficialmente, Bolsonaro dará posse aos novos ministros no dia 1º no Palácio do Planalto, mas as transmissões são feitas depois. A expectativa é de que expoentes do PIB brasileiro prestigiem a cerimônia de Guedes, entre empresários, banqueiros e representantes de entidades representativas de setores econômicas, lideranças do movimento liberal no Brasil (da qual o novo ministro faz parte), apoiadores de primeira hora da campanha de Jair Bolsonaro, além das autoridades do Legislativo e Judiciário e governadores que integram a lista oficial de convites do cerimonial. Como o ministério da Economia vai fundir os atuais ministérios da Fazenda, Planejamento e Indústria, Comércio Exterior, a lista foi ampliada. Para facilitar o acesso aos convidados e em função do espaço maior, o auditório do TCU foi escolhido. Tradicionalmente, as cerimônias de posse ocorrem no auditório do Banco Central, que comporta uma menor quantidade de pessoas e tem maior dificuldade de movimentação das autoridades. Antes de Guedes, os três ministros que deixam o cargo farão também o discurso. É grande a expectativa em torno do discurso de Guedes, que durante a campanha evitou conceder entrevistas. É praxe o ministro que assume dar na cerimônia o tom das principais diretrizes econômicas. Enquanto Joaquim Levy, ministro da Fazenda no governo Dilma Rousseff, priorizou o combate do patrimonialismo no Brasil e o ajuste fiscal, o atual ministro, Eduardo Guardia, pediu apoio do Congresso para aprovar os projetos econômicos. O ex-ministro Henrique Meirelles, antecessor de Guardia no cargo não teve cerimônia de transmissão de cargo, após o impeachment de Dilma.
Estadão Conteúdo

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Atuação que não deixam dúvidas por que deveremos votar em Felix Mendonça para Deputado Federal. NÚMERO  1234 . Félix Mendonça Júnior Félix Mendonça: Governo Ciro terá como foco o desenvolvimento e combate às desigualdades sociais O deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA) vê com otimismo a pré-candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República. A tendência, segundo ele, é de crescimento do ex-governador do Ceará. “Ciro é o nome mais preparado e, com certeza, a melhor opção entre todos os pré- candidatos. Com a campanha nas Leia mais Movimentos apoiam reivindicação de vaga na chapa de Rui Costa para o PDT na Bahia Neste final de semana, o cenário político baiano ganhou novos contornos após a declaração do presidente estadual do PDT, deputado federal Félix Mendonça Júnior, que reivindicou uma vaga para o partido na chapada majoritária do governador Rui Costa (PT) na eleição de 2018. Apesar de o parlamentar não ter citado Leia mais Câmara aprova, com...
Ex-presidente da Petrobras tem saldo de R$ 3 milhões em aplicações A informação foi encaminhada pelo Banco do Brasil ao juiz Sergio Moro N O ex-presidente da Petrobras Aldemir Bendine (Foto: Cristina Indio do Brasil/Agência Brasil) Em documento encaminhado ao juiz federal Sergio Moro no dia 31 de outubro, o Banco do Brasil informou que o ex-presidente da Petrobras e do BB Aldemir Bendine acumula mais de R$ 3 milhões em quatro títulos LCAs emitidos pela in...
Grécia e credores se aproximam de acordo em Atenas Banqueiros e pessoas próximas às negociações afirmam que acordo pode ser selado nos próximos dias Evangelos Venizelos, ministro das Finanças da Grécia (Louisa Gouliamaki/AFP) A Grécia e seus credores privados retomam as negociações de swap de dívida nesta sexta-feira, com sinais de que podem estar se aproximando do tão esperado acordo para impedir um caótico default (calote) de Atenas. O país corre contra o tempo para conseguir até segunda-feira um acordo que permita uma nova injeção de ajuda externa, antes que vençam 14,5 bilhões de euros em bônus no mês de março. Após um impasse nas negociações da semana passada por causa do cupom, ou pagamento de juros, que a Grécia precisa oferecer em seus novos bônus, os dois lados parecem estar agindo para superar suas diferenças. "A atmosfera estava boa, progresso foi feito e nós continuaremos amanhã à tarde", d...