Pular para o conteúdo principal

Com faxina na rampa, Planalto faz preparativos para posse de Bolsonaro

/Estadão
Funcionários lavam a rampa do Palácio do Planalto, em preparativos para a posse do presidente eleito Jair Bolsonaro
Foi dia de faxina na rampa do Palácio do Planalto para a posse do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL-RJ). Com o apoio de dois andaimes e um pequeno trator, funcionários se dedicaram hoje à limpeza do edifício, além de pequenos reparos e da colocação de grades para reforçar a segurança. Do lado de dentro, o Salão Nobre, o principal do Planalto, que fica no segundo andar, já está pronto com as cadeiras para os convidados já enfileiradas para a cerimônia do próximo dia primeiro de janeiro. O mezanino, que fica bem acima, também já está pronto com cadeiras e telões especiais para os convidados. Assessores de Bolsonaro e o grupo de segurança, que participam da organização, acertaram pela manhã o melhor posicionamento das câmeras para a transmissão da posse de dentro do Palácio. Segundo Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, 400 pessoas podem se acomodar no Salão Nobre, de onde se tem a melhor vista da cerimônia e ficam os principais convidados, futuros ministros e familiares. É lá que Bolsonaro assinará o termo de posse dos 22 novos ministros e familiares. A limitação é de mil pessoas no térreo e entre 120 a 160 no mezanino do Palácio, localizado no terceiro andar. Por questões de segurança, o GSI vetou a colocação de uma câmera de filmagem no topo do Supremo Tribunal Federal (STF), que fica na Praça dos Três Poderes e de onde se tem uma das imagens mais amplas de toda a posse. O STF chegou a liberar o acesso, mas a segurança de Bolsonaro vetou depois. Oficialmente, esta sexta-feira, 28, será o último dia em que Michel Temer despachará como Presidente da República do Palácio do Planalto. Ele deve trabalhar no edifício pela manhã e, no período da tarde, viajará a São Paulo. Temer vai passar o final de semana e a virada do ano com a família na capital paulista. Sua mulher, Marcela, e o filho, Michel, já deixaram o Palácio do Jaburu, onde moravam e terminaram a mudança esta semana. Com a saída de Temer, o Jaburu estará livre para o seu próximo morador, o vice-presidente eleito, Hamilton Mourão, que planeja dormir na residência no dia 1º de janeiro.
Estadão Conteúdo

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Atuação que não deixam dúvidas por que deveremos votar em Felix Mendonça para Deputado Federal. NÚMERO  1234 . Félix Mendonça Júnior Félix Mendonça: Governo Ciro terá como foco o desenvolvimento e combate às desigualdades sociais O deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA) vê com otimismo a pré-candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República. A tendência, segundo ele, é de crescimento do ex-governador do Ceará. “Ciro é o nome mais preparado e, com certeza, a melhor opção entre todos os pré- candidatos. Com a campanha nas Leia mais Movimentos apoiam reivindicação de vaga na chapa de Rui Costa para o PDT na Bahia Neste final de semana, o cenário político baiano ganhou novos contornos após a declaração do presidente estadual do PDT, deputado federal Félix Mendonça Júnior, que reivindicou uma vaga para o partido na chapada majoritária do governador Rui Costa (PT) na eleição de 2018. Apesar de o parlamentar não ter citado Leia mais Câmara aprova, com...
Estudo ‘sem desqualificar religião’ é melhor caminho para combate à intolerância Hédio Silva defende cultura afro no STF / Foto: Jade Coelho / Bahia Notícias Uma atuação preventiva e não repressiva, através da informação e educação, é a chave para o combate ao racismo e intolerância religiosa, que só em 2019 já contabiliza 13 registros na Bahia. Essa é a avaliação do advogado das Culturas Afro-Brasileiras no Supremo Tribunal Federal (STF), Hédio Silva, e da promotora de Justiça e coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Proteção dos Direitos Humanos e Combate à Discriminação (Gedhdis) do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Lívia Vaz. Para Hédio o ódio religioso tem início com a desinformação e passa por um itinerário até chegar a violência, e o poder público tem muitas maneiras de contribuir no combate à intolerância religiosa. "Estímulos [para a violência] são criados socialmente. Da mesma forma que você cria esses estímulos você pode estim...
Lula se frustra com mobilização em seu apoio após os primeiros dias na cadeia O ex-presidente acreditou que faria do local de sua prisão um espaço de resistência política Compartilhar Assine já! SEM JOGO DUPLO Um Lula 3 teria problemas com a direita e com a esquerda (Foto: Nelson Almeida/Afp) O ex-presidente  Lula  pode não estar deprimido, mas está frustrado. Em vários momentos, antes da prisão, ele disse a interlocutores que faria de seu confinamento um espaço de resistência política. Imaginou romarias de políticos nacionais e internacionais, ex-presidentes e ex-primeiros-ministros, representantes de entidades de Direitos Humanos e representantes de movimentos sociais. Agora, sua esperança é ser transferido para São Paulo, onde estão a maioria de seus filhos e as sedes de entidades como a CUT e o MTST.