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Testemunha-chave de caso Odebrecht é encontrada morta na Colômbia

/Estadão
Sede da Odebrecht em São Paulo
Foi encontrado morto nesta quinta-feira em circunstâncias suspeitas o advogado Rafael Merchán, de 43 anos, ex-secretário de Transparência do governo de Juan Manuel Santos. Merchán tinha sido chamado como testemunha em favor de um envolvido no caso Odebrecht na Colômbia. As autoridades colombianas não revelaram as causas de sua morte e disseram que as circunstâncias estão sendo investigadas. Amigos de Merchán disseram ao jornal colombiano El Tiempo que havia alguns dias o advogado não atendia ao telefone e ele foi encontrado morto ontem pela manhã quando o foram buscar em seu apartamento em Bogotá. Merchán é a segunda pessoa envolvida com o caso Odebrecht na Colômbia que aparece morta. Em novembro, morreu a testemunha-chave das investigações, Jorge Enrique Pizano, que teria morrido em razão de um enfarte, segundo o hospital. No entanto, três dias depois o filho dele morreu envenenado ao tomar água com cianureto que estava no quarto do pai. O legista responsável pelo caso de Pizano se demitiu em meio às dúvidas sobre seu trabalho. Néstor Humberto Martínez, atual promotor-geral da Colômbia, apareceu em gravações recebendo informações sobre o caso antes de ser nomeado para o cargo, mas ele disse que sua conduta não representou um delito. A Corte Suprema de Justiça nomeou um promotor ad hoc (nomeado para este caso específico) que se encarregará de todas as investigações relacionadas com o escândalo de subornos da Odebrecht. A pedido da defesa do ex-presidente da Agência Nacional de Infraestrutura (ANI) Luis Fernando Andrade, Merchán tinha sido citado como testemunha no processo contra o funcionário pelo caso Odebrecht, juntamente com outras pessoas como o ex-presidente Santos, o ex-vice-presidente Germán Vargas Lleras; os ex-ministros Mauricio Cárdenas, María Lorena Gutiérrez, Germán Cardona e Natalia Abello e o ex-diretor de Planejamento Nacional Simón Gaviria.
Estadão Conteúdo

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