Em Pequim, Trump pressiona China a agir mais rápido sobre Coreia do Norte
Presidente americano diz que reformulará laços comerciais com nação asiática
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— O tempo está acabando. Devemos agir rápido e, esperançosamente, a China agirá mais rápido e mais efetivamente neste problema do que qualquer outro — disse Trump. — A China pode consertar este problema facilmente e rapidamente. Eu sei uma coisa sobre o seu presidente: se ele trabalha de verdade numa coisa, vai acontecer. Não há dúvida sobre isso.
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Logo antes de viajar à China, Trump havia lançado uma nova advertência ao líder supremo norte-coreano, num momento de altas tensões por conta dos repetidos testes nucleares realizados pelo seu regime:
— Não nos subestimem, não nos testem — disse o presidente em discurso na frente do Parlamento de Seul, sua segunda parada da viagem pela Ásia, após ter visitado Tóquio.
NACIONALISMO ECONÔMICO
No seu pronunciamento de oito minutos, Trump também repetiu seu discurso nacionalista para a economia, em que acusa a China de se aproveitar da sua relação com os EUA. Segundo o presidente, as trocas comerciais entre os dois países são desequilibradas e custam ao seu país cerca de US$300 bilhões por ano.
— Infelizmente, é uma relação muito unilateral e injusta. Mas eu não culpo a China. Afinal, quem pode culpar um país por tirar vantagem de outro pelo benefícios dos seus próprios cidadãos. Dou crédito à China — disse. — Mas, na verdade, eu culpo os últimos governos por permitirem este déficit fora de controle acontecesse e crescesse. Temos que consertar isso porque simplesmente não funciona. Não é sustentável.
No entanto, o chefe da Casa Branca também anunciou a assinatura de cerca de US$ 250 bilhões em acordos comerciais entre empresas americanas e chinesas. Xi disse que a economia chinesa se tornará cada vez mais aberta e transparente para empresas estrangeiras, incluindo aquelas dos Estados Unidos.
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