Após fogo cruzado, Temer recebe Torquato Jardim fora da agenda oficial 5 / 89
BRASÍLIA - Três dias depois de causar mal-estar nos governos federal e fluminense ao apontar conivência da polícia militar do Rio com criminosos, o ministro da Justiça, Torquato Jardim, se reuniu com o presidente Michel Temer. O encontro de cerca de 40 minutos foi na residência oficial de Temer, o Palácio do Jaburu, nesta sexta-feira. A reunião não estava na agenda oficial.
Na última terça-feira, o ministro acusou comandantes da PM do Rio, deputados e o governo estadual de estarem associados ao crime organizado no estado. O governador, Luiz Fernando Pezão, interpelou Torquato por meio do Supremo Tribunal Federal (STF).
As declarações do ministro da Justiça também causaram irritação no Palácio do Planalto. Temer se recuperava de cirurgia em São Paulo quando Torquato começou com as denúncias. Na Câmara dos Deputados, enquanto o governo pretende retomar a discussão da reforma previdenciária, deputados querem convocar o ministro a se explicar.
Embora tente aparentar distanciamento do fogo cruzado entre Torquato e autoridades do Rio, Temer trata do estado frequentemente. O governo prometeu que o Rio seria o "laboratório" do Plano Nacional de Segurança e também disse que promoverá eventos turísticos e culturais do estado. Um dia após se livrar da segunda denúncia criminal, no último dia 26, cinco dias antes das declarações de Torquato, o presidente citou o trabalho do governo federal no Rio.
— Agora, vamos nos empenhar para que, em breve, possamos combater a violência no Rio de Janeiro — discursou no anúncio de financiamento da Caixa para a prefeitura carioca, enfatizando que a União contribui para a segurança do Rio "há muito tempo".
BRASÍLIA - Três dias depois de causar mal-estar nos governos federal e fluminense ao apontar conivência da polícia militar do Rio com criminosos, o ministro da Justiça, Torquato Jardim, se reuniu com o presidente Michel Temer. O encontro de cerca de 40 minutos foi na residência oficial de Temer, o Palácio do Jaburu, nesta sexta-feira. A reunião não estava na agenda oficial.
Na última terça-feira, o ministro acusou comandantes da PM do Rio, deputados e o governo estadual de estarem associados ao crime organizado no estado. O governador, Luiz Fernando Pezão, interpelou Torquato por meio do Supremo Tribunal Federal (STF).
As declarações do ministro da Justiça também causaram irritação no Palácio do Planalto. Temer se recuperava de cirurgia em São Paulo quando Torquato começou com as denúncias. Na Câmara dos Deputados, enquanto o governo pretende retomar a discussão da reforma previdenciária, deputados querem convocar o ministro a se explicar.
Embora tente aparentar distanciamento do fogo cruzado entre Torquato e autoridades do Rio, Temer trata do estado frequentemente. O governo prometeu que o Rio seria o "laboratório" do Plano Nacional de Segurança e também disse que promoverá eventos turísticos e culturais do estado. Um dia após se livrar da segunda denúncia criminal, no último dia 26, cinco dias antes das declarações de Torquato, o presidente citou o trabalho do governo federal no Rio.
— Agora, vamos nos empenhar para que, em breve, possamos combater a violência no Rio de Janeiro — discursou no anúncio de financiamento da Caixa para a prefeitura carioca, enfatizando que a União contribui para a segurança do Rio "há muito tempo".
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