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Donald Trump promete dificultar entrada de imigrantes nos EUA

Presidente protestou contra o programa que supostamente permitiu a entrada do responsável pelo ataque em Nova York

O presidente americano Donald Trump voltou a usar sua conta no Twitter para se pronunciar sobre os ataques desta terça-feira em Nova York que deixaram oito mortos. Em uma série de postagens, o chefe da Casa Branca fez críticas ao modelo de imigração que supostamente permitiu a entrada e permanência nos Estados Unidos de Sayfullo Saipov.
“O terrorista chegou ao nosso país por meio do que é chamado de ‘Programa Loteria de Vistos de Diversidade’, um presente de Chuck Schumer”, escreveu Trump sobre o programa iniciado em 1995 que, de acordo com o Departamento de Estado, emite cerca de 55.000 vistos por anos destinados a cidadãos de países sem tradição de enviar imigrantes aos Estados Unidos.
“Estamos batalhando para um (programa) de imigração baseado em mérito”, adicionou o presidente americano em outra mensagem, para concluir: “Precisamos ser muito mais duros e espertos”. Órgãos oficiais não confirmaram se a entrada de Saipov ocorreu por meio do programa citado por Trump atribuído a Schumer, líder da minoria democrata no Senado, onde representava o Estado de Nova York, local da tragédia desta terça-feira.
Em resposta aos tuítes de Trump, Schumer ironizou: “Acho que nunca é cedo demais para politizar uma tragédia”. Posteriormente, o senador soltou uma nota oficial na qual afirma que “o presidente Trump, em vez de politizar e dividir os Estados Unidos, algo que ele parece fazer sempre em momentos de tragédias nacionais, deveria focar na real solução – fundos para programas antiterrorismo, sobre os quais ele propôs cortes em seu orçamento mais recente”.
Sobre a questão da imigração, o democrata foi taxativo. “Sempre acreditei, e continuo acreditando, que a imigração é boa para os Estados Unidos”, escreveu Schumer.
Segundo o jornal Washington Post, Schumer esteve envolvido na elaboração de um amplo projeto de imigração que passou pelo Congresso em 1990 com apoio de democratas e republicanos, e foi assinado pelo então presidente republicano George H. W. Bush. O programa citado por Trump entrou em vigor apenas em 1995.

Sob o radar

Oficiais ouvidos pelo jornal The New York Times afirmaram que Saipov estava sob o radar das autoridades americanas em decorrência de outras investigações. Nos últimos dois anos, uma apuração conjunta sobre suspeitas de terrorismo, que envolveu diversos órgãos de segurança americanos, resultou em mandados de prisão contra cinco homens do Uzbequistão e um do Cazaquistão por elaborarem material de apoio ao grupo terrorista Estado Islâmico. Ainda não é sabido se o episódio tem alguma relação com o responsável pelo atentado em Nova York.
Andrew Cuomo, governador de Nova York, pediu cautela. Em pronunciamento, ele disse que “não há evidências que sugiram um plano ou um esquema mais amplo”.

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