Delator afirma ter sido dono de 20 offshores nos últimos 17 anos
Lúcio Funaro é acusado de lavar dinheiro desviado por quadrilhas que agiam em estatais como Petrobras e Caixa
Funaro é investigado nas operações Sépsis, que apura irregularidades na liberação de recursos administrados pela Caixa Econômica, e Lava Jato, que desbaratou quadrilhas que agiam na Petrobras. Na audiência, ele explicou que abriu o sigilo bancário pessoal e de familiares mais próximos no “mundo inteiro” ao firmar o acordo de delação com a Procuradoria-Geral da República, declinando o nome de todas as offshores das quais se recordava. “Para me resguardar, eu disse [aos procuradores da República] que se tivesse alguma offshore não citada e que se ela possuísse saldo em banco o dinheiro era perdimento e não seria abatido do valor da multa [estipulada no acordo de delação]”, afirmou.
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