STF nega pedido de Cunha para suspender testemunhas
Defesa do ex-presidente da Câmara afirma que o depoimento das onze testemunhas arroladas não pode ser marcado durante recesso
Lewandowski, que está de plantão durante a pausa do Judiciário, alegou que não viu motivo para urgência na análise do pedido de Cunha. O ministro Luís Roberto Barroso foi sorteado para analisar o habeas corpus e pode ou não voltar a analisar a questão em agosto, após o fim do recesso.
Publicidade
LEIA TAMBÉM:
Centrão age para adiar cassação de Eduardo CunhaPor unanimidade, STF afasta Eduardo Cunha do mandato
Cinco das onze pessoas que devem depor são delatoras na Operação Lava Jato. Para esta quinta-feira, está previsto o depoimento do doleiro Alberto Youssef na Justiça Federal em Curitiba. Outro delator da Lava jato, o empresário Júlio Camargo, que acusou Cunha de receber propina, falará à Justiça Federal em São Paulo no dia 8 de agosto.
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) defendeu o adiamento dos depoimentos de acusação na ação penal contra Cunha no Supremo. Para a entidade, as audiências devem ser adiadas por terem sido marcadas para o período de recesso da Corte e por coincidirem com o período de férias dos advogados. Segundo a OAB, “o período das férias dos profissionais é uma das conquistas da Ordem dos Advogados do Brasil”.
(Com Estadão Conteúdo)
Comentários
Postar um comentário