Fim do mundo será hoje, diz site. Polos magnéticos são culpados
Evento não terá consequências dramáticas. De acordo com a Nasa, que desmentiu o boato em 2011, o fenômeno é natural e já ocorreu várias vezes na história
“Os registros fósseis não mostram nenhuma mudança dramática na vida de animais e plantas à época da última inversão”, afirma a Nasa.
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Mudança de polos magnéticos
A ocorrência geológica que, segundo a agência espacial americana, é natural e ocorre a cada 200.000 ou 300.000 anos (apesar de o último ter ocorrido 800.000 anos atrás), é relacionada a diversas teorias apocalípticas. Em 2011, a Nasa já havia desmentido o mesmo boato afirmando que “inversões são a regra, não a exceção” .De acordo com a agência espacial americana, a inversão ocorreu centenas de vezes nos últimos 3 bilhões de anos. O fenômeno se dá porque os polos magnéticos da Terra não são estáveis. De acordo com os cientistas, o campo magnético (que protege os seres vivos da radiação solar e cósmica) foi formado pelo movimento do núcleo do planeta, composto de ferro, rodeado de metais líquidos e quentes, que cria fortes correntes elétricas. Essa energia é a base do eletromagnetismo, que aponta para lugares diferentes de acordo com as mudanças dos componentes do centro da Terra.
Atualmente, o polo magnético da Terra “viaja” a cerca de 64 quilômetros por ano – assim, em milhares de anos, ele deve se inverter. Alguém que tivesse uma bússola há 800.000 anos teria visto a agulha apontar para o Sul (e não para o Norte, como acontece atualmente).
Segundo a Nasa, não há nada que indique que as previsões do fim do mundo ou apocalipse tenham relação com a inversão dos polos magnéticos. Quando isso ocorrer, de acordo com a agência espacial americana, pode ser, no máximo, “um bom negócio para os fabricantes de bússolas magnéticas”.
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