Pular para o conteúdo principal

Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia

Centrão manterá Maia para evitar traição de Bolsonaro, diz deputado baiano

EXCLUSIVAS
Um deputado baiano do Centrão contou agora de manhã a este Política Livre que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não tem hoje no Congresso 50 votos sem o apoio do bloco informal de partidos acusado de práticas fisiologistas, o conhecido toma lá dá cá.
Apesar de analisar que não há clima para impeachment, principalmente porque “não há (povo na) rua”, ele afirma que o presidente, dada a erosão de sua base parlamentar, que nunca foi grande, pode cair num tapa, se esta for a decisão do Parlamento.
O parlamentar confirma que a movimentação do Palácio do Planalto na direção do Centrão fragilizou inicialmente o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), até que sobreveio a demissão do ministro da Justiça, Sérgio Moro, com acusações graves contra o presidente, na semana passada.
“Não tem presidente da Câmara que não fique forte com 31 pedidos de impeachment nas mãos”, analisa o parlamentar, acrescentando que o presidente da República já havia sido alvo de 24 solicitações de impedimento antes do desligamento de Moro, na última sexta-feira.
Ele ainda prevê que, apesar do discurso de que ficará com Bolsonaro até a morte em troca de cargos e verbas, o Centrão não abandonará o presidente da Câmara por saber que não pode confiar no presidente da República. “A existência de Maia é a garantia de que Bolsonaro não pode trair o Centrão”, declara.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Procurador do DF envia à PGR suspeitas sobre Jair Bolsonaro por improbidade e peculato Representação se baseia na suspeita de ex-assessora do presidente era 'funcionária fantasma'. Procuradora-geral da República vai analisar se pede abertura de inquérito para apurar. Por Mariana Oliveira, TV Globo  — Brasília O presidente Jair Bolsonaro — Foto: Isac Nóbrega/PR O procurador da República do Distrito Federal Carlos Henrique Martins Lima enviou à Procuradoria Geral da República representações que apontam suspeita do crime de peculato (desvio de dinheiro público) e de improbidade administrativa em relação ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). A representação se baseia na suspeita de que Nathália Queiroz, ex-assessora parlamentar de Bolsonaro entre 2007 e 2016, período em que o presidente era deputado federal, tinha registro de frequência integral no gabinete da Câmara dos Deputados  enquanto trabalhava em horário comerci
Atuação que não deixam dúvidas por que deveremos votar em Felix Mendonça para Deputado Federal. NÚMERO  1234 . Félix Mendonça Júnior Félix Mendonça: Governo Ciro terá como foco o desenvolvimento e combate às desigualdades sociais O deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA) vê com otimismo a pré-candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República. A tendência, segundo ele, é de crescimento do ex-governador do Ceará. “Ciro é o nome mais preparado e, com certeza, a melhor opção entre todos os pré- candidatos. Com a campanha nas Leia mais Movimentos apoiam reivindicação de vaga na chapa de Rui Costa para o PDT na Bahia Neste final de semana, o cenário político baiano ganhou novos contornos após a declaração do presidente estadual do PDT, deputado federal Félix Mendonça Júnior, que reivindicou uma vaga para o partido na chapada majoritária do governador Rui Costa (PT) na eleição de 2018. Apesar de o parlamentar não ter citado Leia mais Câmara aprova, com par
Estudo ‘sem desqualificar religião’ é melhor caminho para combate à intolerância Hédio Silva defende cultura afro no STF / Foto: Jade Coelho / Bahia Notícias Uma atuação preventiva e não repressiva, através da informação e educação, é a chave para o combate ao racismo e intolerância religiosa, que só em 2019 já contabiliza 13 registros na Bahia. Essa é a avaliação do advogado das Culturas Afro-Brasileiras no Supremo Tribunal Federal (STF), Hédio Silva, e da promotora de Justiça e coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Proteção dos Direitos Humanos e Combate à Discriminação (Gedhdis) do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Lívia Vaz. Para Hédio o ódio religioso tem início com a desinformação e passa por um itinerário até chegar a violência, e o poder público tem muitas maneiras de contribuir no combate à intolerância religiosa. "Estímulos [para a violência] são criados socialmente. Da mesma forma que você cria esses estímulos você pode estimular