Centrão manterá Maia para evitar traição de Bolsonaro, diz deputado baiano
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Um deputado baiano do Centrão contou agora de manhã a este Política Livre que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não tem hoje no Congresso 50 votos sem o apoio do bloco informal de partidos acusado de práticas fisiologistas, o conhecido toma lá dá cá.
Apesar de analisar que não há clima para impeachment, principalmente porque “não há (povo na) rua”, ele afirma que o presidente, dada a erosão de sua base parlamentar, que nunca foi grande, pode cair num tapa, se esta for a decisão do Parlamento.
O parlamentar confirma que a movimentação do Palácio do Planalto na direção do Centrão fragilizou inicialmente o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), até que sobreveio a demissão do ministro da Justiça, Sérgio Moro, com acusações graves contra o presidente, na semana passada.
“Não tem presidente da Câmara que não fique forte com 31 pedidos de impeachment nas mãos”, analisa o parlamentar, acrescentando que o presidente da República já havia sido alvo de 24 solicitações de impedimento antes do desligamento de Moro, na última sexta-feira.
Ele ainda prevê que, apesar do discurso de que ficará com Bolsonaro até a morte em troca de cargos e verbas, o Centrão não abandonará o presidente da Câmara por saber que não pode confiar no presidente da República. “A existência de Maia é a garantia de que Bolsonaro não pode trair o Centrão”, declara.
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