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Transição será formatada para que não haja descontinuidade, diz Temer

/ Estadão
Michel Temer
O presidente Michel Temer declarou que montará a equipe de transição para o novo governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), pensando na continuidade de políticas adotadas e no respeito à Constituição. Ele participou hoje (29) da 18a Conferência Internacional Datagro sobre Açúcar e Etanol, na capital paulista. “Estamos com tudo formatado para que o próximo governo receba tudo aquilo o que nós realizamos e para que não haja descontinuidade”, disse Temer. O presidente disse que cumprimentou ontem (28) Jair Bolsonaro e destacou a importância dos candidatos não eleitos na formação de uma oposição que ajude a fiscalizar e não a “destruir” o novo governo. O presidente disse que a reforma da Previdência não saiu da pauta política do país, apesar de não ter sido aprovada no seu governo. “Estávamos aparelhados no Congresso Nacional para a aprovação da reforma da Previdência. Houve uma trama monumental montada para que não pudéssemos aprovar a reforma”, disse. Temer, que falou a uma plateia de representantes do agronegócio, garantiu que a transição deve continuar a prestigiar a área de biocombustíveis e que decretos para beneficiar o setor ainda serão assinados até o final do seu mandato. Diogo Oliveira, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), disse que o banco é responsável por 40% do investimento no setor sucroalcooleiro. Ele contabiliza 200 grandes iniciativas do governo que impulsionaram a economia e, por isso, também espera a continuidade da plataforma do governo Temer. “A história do Brasil fara jus a esse presidente, que teve a coragem de fazer grandes reformas”, disse. O ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, lembrou da situação do setor elétrico, que, em sua opinião, passa por um momento de “interrogações”. “É necessário fazer uma mudança muito profunda, o modelo que aplicamos não atende mais à realidade brasileira”, destacou. Para o ministro, a fonte hídrica não fornece a mesma segurança que ofereceu no passado. Outro ponto levantado por ele é o alto custo. “A nossa energia é muito cara e não sabemos como esse preço se compõe”, disse Moreira Franco.
Agência Brasil

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