Pular para o conteúdo principal

 Haddad afirma que fará oposição e defenderá ‘democracia e liberdades’

Estadão
O candidato derrotado à Presidência da República, Fernando Haddad (PT)
O candidato derrotado à presidência da República, Fernando Haddad (PT), comentou há pouco a derrota para Jair Bolsonaro no pleito deste domingo, 28. O petista afirmou por diversas vezes em seu discurso que “há muito em jogo” e falou em assumir o compromisso de fazer oposição e “defender a democracia e as liberdades” de quem votou nele. Haddad fez o discurso no Hotel Pestana, em São Paulo, onde se reuniu com militantes. Haddad afirmou a uma plateia de militantes que as instituições brasileiras têm sido “colocadas à prova a todo instante”, citando o impeachment de Dilma Roussef e a prisão de Luiz Inácio Lula da Silva. O candidato derrotado afirmou ainda que os direitos civis, políticos, trabalhistas e sociais estão em jogo e emendou, parafraseando o hino nacional brasileiro, que “verás como o professor não foge à luta”. Ele afirmou que fará oposição e que vai trabalhar para colocar seu ponto de vista, respeitando a democracia e as instituições. Haddad ainda citou novas eleições em quatro anos e disse que coloca sua vida à disposição do País. “Senti angústia e medo na expressão de muitas pessoas. Não tenham medo, nós estaremos aqui, nós estamos juntos. Abraçaremos a causa de vocês. A vida é feita de coragem”, destacou. Ele ainda pediu respeito pelos 45 milhões de brasileiros que votaram no PT no segundo turno e agradeceu seus eleitores que trabalharam para tentar reverter o quadro que havia se desenhado após o primeiro turno, quando Bolsonaro abriu larga distância em relação ao petista. “É uma parte expressiva do povo que precisa ser respeitada nesse momento. Que diverge da maioria, que tem outro projeto de Brasil na cabeça e merece respeito no dia de hoje”, disse.
Estadão Conteúdo

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Atuação que não deixam dúvidas por que deveremos votar em Felix Mendonça para Deputado Federal. NÚMERO  1234 . Félix Mendonça Júnior Félix Mendonça: Governo Ciro terá como foco o desenvolvimento e combate às desigualdades sociais O deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA) vê com otimismo a pré-candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República. A tendência, segundo ele, é de crescimento do ex-governador do Ceará. “Ciro é o nome mais preparado e, com certeza, a melhor opção entre todos os pré- candidatos. Com a campanha nas Leia mais Movimentos apoiam reivindicação de vaga na chapa de Rui Costa para o PDT na Bahia Neste final de semana, o cenário político baiano ganhou novos contornos após a declaração do presidente estadual do PDT, deputado federal Félix Mendonça Júnior, que reivindicou uma vaga para o partido na chapada majoritária do governador Rui Costa (PT) na eleição de 2018. Apesar de o parlamentar não ter citado Leia mais Câmara aprova, com...
Estudo ‘sem desqualificar religião’ é melhor caminho para combate à intolerância Hédio Silva defende cultura afro no STF / Foto: Jade Coelho / Bahia Notícias Uma atuação preventiva e não repressiva, através da informação e educação, é a chave para o combate ao racismo e intolerância religiosa, que só em 2019 já contabiliza 13 registros na Bahia. Essa é a avaliação do advogado das Culturas Afro-Brasileiras no Supremo Tribunal Federal (STF), Hédio Silva, e da promotora de Justiça e coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Proteção dos Direitos Humanos e Combate à Discriminação (Gedhdis) do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Lívia Vaz. Para Hédio o ódio religioso tem início com a desinformação e passa por um itinerário até chegar a violência, e o poder público tem muitas maneiras de contribuir no combate à intolerância religiosa. "Estímulos [para a violência] são criados socialmente. Da mesma forma que você cria esses estímulos você pode estim...
Lula se frustra com mobilização em seu apoio após os primeiros dias na cadeia O ex-presidente acreditou que faria do local de sua prisão um espaço de resistência política Compartilhar Assine já! SEM JOGO DUPLO Um Lula 3 teria problemas com a direita e com a esquerda (Foto: Nelson Almeida/Afp) O ex-presidente  Lula  pode não estar deprimido, mas está frustrado. Em vários momentos, antes da prisão, ele disse a interlocutores que faria de seu confinamento um espaço de resistência política. Imaginou romarias de políticos nacionais e internacionais, ex-presidentes e ex-primeiros-ministros, representantes de entidades de Direitos Humanos e representantes de movimentos sociais. Agora, sua esperança é ser transferido para São Paulo, onde estão a maioria de seus filhos e as sedes de entidades como a CUT e o MTST.