Pular para o conteúdo principal

  Reforçada a segurança no local onde funcionará governo de transição

Um dia depois da eleição presidencial, a segurança no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, que abrigará o gabinete de transição entre o atual governo Temer e o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), foi reforçada com a presença de homens e viaturas da Força Nacional de Segurança. A Agência Brasil apurou que os militares chegaram hoje (29), por volta de 5h30. São aproximadamente 50 homens que devem se revezar 24 horas. Como medida de segurança, as entradas que darão acesso ao gabinete do presidente eleito e às salas de reunião da equipe ganharam detectores de metais. O CCBB foi utilizado pela primeira vez em 2002, na transição do governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para o de Luiz Inácio Lula da Silva. Naquele ano, as regras para a transição de governo começaram a valer por força de medida provisória, mas em dezembro, depois de aprovadas pelo Congresso, passaram a figurar em lei específica, a Lei 10.609. A norma fixa, por exemplo, que candidatos eleitos para os cargos de presidente e vice-presidente da República poderão ter, mediante solicitação, segurança pessoal garantida. A legislação esclarece ainda que equipe que fará parte do processo de transição têm como objetivo entender o funcionamento dos órgãos e entidades que compõem a administração pública federal e preparar os atos de iniciativa do novo presidente da República, a serem editados imediatamente após a posse. De acordo com a lei, o presidente eleito tem direito a 50 cargos em comissão, chamados de Cargos Especiais de Transição Governamental. Os postos podem ser preenchidos “a partir do segundo dia útil após a data do turno que decidir as eleições presidenciais e deverão estar vagos obrigatoriamente no prazo de até 10 dias contados da posse do candidato eleito”. Ao final do prazo, a exoneração ocorre automaticamente. Ocupantes de outros cargos na administração pública não podem acumular funções. A norma prevê que os postos podem ser ocupados exclusivamente por pessoas indicadas pelo presidente eleito. A nomeação caberá ao atual chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha. Sob o comando de um coordenador, que a pedido de Jair Bolsonaro, pode ser nomeado como ministro Extraordinário do governo Temer, essa equipe terá acesso às informações relativas às contas públicas, aos programas e aos projetos do governo federal. Pela norma, é exigido discrição e confidencialidade de quem participar do processo de transição. “[Os integrantes das equipes] deverão manter sigilo dos dados e informações confidenciais a que tiverem acesso, sob pena de responsabilização, nos termos da legislação específica.” A expectativa é de que o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), já indicado para ser o ministro da Casa Civil do governo de Jair Bolsonaro, assuma a função de interlocutor por parte do eleito, enquanto o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, é o responsável pela equipe do governo Michel Temer.
Agência Brasil

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Procurador do DF envia à PGR suspeitas sobre Jair Bolsonaro por improbidade e peculato Representação se baseia na suspeita de ex-assessora do presidente era 'funcionária fantasma'. Procuradora-geral da República vai analisar se pede abertura de inquérito para apurar. Por Mariana Oliveira, TV Globo  — Brasília O presidente Jair Bolsonaro — Foto: Isac Nóbrega/PR O procurador da República do Distrito Federal Carlos Henrique Martins Lima enviou à Procuradoria Geral da República representações que apontam suspeita do crime de peculato (desvio de dinheiro público) e de improbidade administrativa em relação ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). A representação se baseia na suspeita de que Nathália Queiroz, ex-assessora parlamentar de Bolsonaro entre 2007 e 2016, período em que o presidente era deputado federal, tinha registro de frequência integral no gabinete da Câmara dos Deputados  enquanto trabalhava em horário comerci
uspeitos de envolvimento no assassinato de Marielle Franco Há indícios de que alvos comandem Escritório do Crime, braço armado da organização, especializado em assassinatos por encomenda Chico Otavio, Vera Araújo; Arthur Leal; Gustavo Goulart; Rafael Soares e Pedro Zuazo 22/01/2019 - 07:25 / Atualizado em 22/01/2019 - 09:15 O major da PM Ronald Paulo Alves Pereira (de boné e camisa branca) é preso em sua casa Foto: Gabriel Paiva / Agência O Globo Bem vindo ao Player Audima. Clique TAB para navegar entre os botões, ou aperte CONTROL PONTO para dar PLAY. CONTROL PONTO E VÍRGULA ou BARRA para avançar. CONTROL VÍRGULA para retroceder. ALT PONTO E VÍRGULA ou BARRA para acelerar a velocidade de leitura. ALT VÍRGULA para desacelerar a velocidade de leitura. Play! Ouça este conteúdo 0:00 Audima Abrir menu de opções do player Audima. PUBLICIDADE RIO — O Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio de Janeiro (M
Nos 50 anos do seu programa, Silvio Santos perde a vergonha e as calças Publicidade DO RIO Para alguém conhecido, no início da carreira, como "o peru que fala", graças à vermelhidão causada pela timidez diante do auditório, Silvio Santos passou por uma notável transformação nos 50 anos à frente do programa que leva seu nome. Hoje, está totalmente sem vergonha. Mestre do 'stand-up', Silvio Santos ri de si mesmo atrás de ibope Só nos últimos meses, perdeu as calças no ar (e deixou a cena ser exibida), constrangeu convidados com comentários irônicos e maldosos e vem falando palavrões e piadas sexuais em seu programa. Está, como se diz na gíria, "soltinho" aos 81 anos. O baú do Silvio Ver em tamanho maior » Anterior Próxima Elias - 13.jun.65/Acervo UH/Folhapress Anterior Próxima Aniversário do "Programa Silvio Santos", no ginásio do Pacaembu, em São Paulo, em junho de 1965; na época, o programa ia ao ar p