Pular para o conteúdo principal

Negociação entre Brasil e EUA envolve base militar, venda de armas e narcotráfico

Foto: Reprodução
Jair Bolsonaro
A pauta de temas de Defesa em discussão entre os Estados Unidos e o Brasil é ampla. Passa pelo acordo para uso da base de lançamento de foguetes espaciais de Alcântara, no Maranhão, mergulha na segurança das reservas oceânicas de óleo do pré-sal e trata de coisas de caráter muito prático, como a repressão ao tráfico de drogas, de armas e de seres humanos nas amplas fronteiras nacionais – incluídos aí os acessos marítimos – além de treinamento de pessoal e ações bilaterais antiterrorismo. Os dois países mantêm acordos de cooperação militar desde o fim da 2.ª Guerra, há cerca de 73 anos. Os mecanismos resultam em operações como a recente transferência dos EUA, para os arsenais de artilharia de campanha do Exército brasileiro, de 128 obuses de 155 mm. Usados, os canhões serão modernizados. O primeiro lote de 96 unidades chegou em setembro. O segundo, com 32 peças, será entregue em janeiro. É uma operação rotineira. A administração de Donald Trump quer trabalhar com Jair Bolsonaro para expandir e sofisticar esse entendimento. Além de produtos finais, a indústria americana de equipamentos militares quer negociar sistemas digitais dedicados à Defesa e ao menos parte das tecnologias envolvidas. Também gostaria de ter participação maior em programas de grande porte, como o da renovação da frota naval – entre os quatro grupos finalistas na escolha do consórcio que construirá quatro novas corvetas para a Marinha não há nenhuma empresa dos Estados Unidos. O valor do contrato é estimado em US$ 1,6 bilhão. O setor aeroespacial dos EUA ainda não metabolizou bem a perda para a Suécia, em 2013, da encomenda de 36 supersônicos de superioridade aérea para renovação da frota da FAB, uma transação de US$ 5,4 bilhões. A escolha de parceiros franceses e chineses para atender aos programas de satélites também não foi bem assimilada. Jair Bolsonaro pode ser uma via para reverter o rumo dos negócios.
Estadão

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Procurador do DF envia à PGR suspeitas sobre Jair Bolsonaro por improbidade e peculato Representação se baseia na suspeita de ex-assessora do presidente era 'funcionária fantasma'. Procuradora-geral da República vai analisar se pede abertura de inquérito para apurar. Por Mariana Oliveira, TV Globo  — Brasília O presidente Jair Bolsonaro — Foto: Isac Nóbrega/PR O procurador da República do Distrito Federal Carlos Henrique Martins Lima enviou à Procuradoria Geral da República representações que apontam suspeita do crime de peculato (desvio de dinheiro público) e de improbidade administrativa em relação ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). A representação se baseia na suspeita de que Nathália Queiroz, ex-assessora parlamentar de Bolsonaro entre 2007 e 2016, período em que o presidente era deputado federal, tinha registro de frequência integral no gabinete da Câmara dos Deputados  enquanto trabalhava em horário comerci
uspeitos de envolvimento no assassinato de Marielle Franco Há indícios de que alvos comandem Escritório do Crime, braço armado da organização, especializado em assassinatos por encomenda Chico Otavio, Vera Araújo; Arthur Leal; Gustavo Goulart; Rafael Soares e Pedro Zuazo 22/01/2019 - 07:25 / Atualizado em 22/01/2019 - 09:15 O major da PM Ronald Paulo Alves Pereira (de boné e camisa branca) é preso em sua casa Foto: Gabriel Paiva / Agência O Globo Bem vindo ao Player Audima. Clique TAB para navegar entre os botões, ou aperte CONTROL PONTO para dar PLAY. CONTROL PONTO E VÍRGULA ou BARRA para avançar. CONTROL VÍRGULA para retroceder. ALT PONTO E VÍRGULA ou BARRA para acelerar a velocidade de leitura. ALT VÍRGULA para desacelerar a velocidade de leitura. Play! Ouça este conteúdo 0:00 Audima Abrir menu de opções do player Audima. PUBLICIDADE RIO — O Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio de Janeiro (M
Nos 50 anos do seu programa, Silvio Santos perde a vergonha e as calças Publicidade DO RIO Para alguém conhecido, no início da carreira, como "o peru que fala", graças à vermelhidão causada pela timidez diante do auditório, Silvio Santos passou por uma notável transformação nos 50 anos à frente do programa que leva seu nome. Hoje, está totalmente sem vergonha. Mestre do 'stand-up', Silvio Santos ri de si mesmo atrás de ibope Só nos últimos meses, perdeu as calças no ar (e deixou a cena ser exibida), constrangeu convidados com comentários irônicos e maldosos e vem falando palavrões e piadas sexuais em seu programa. Está, como se diz na gíria, "soltinho" aos 81 anos. O baú do Silvio Ver em tamanho maior » Anterior Próxima Elias - 13.jun.65/Acervo UH/Folhapress Anterior Próxima Aniversário do "Programa Silvio Santos", no ginásio do Pacaembu, em São Paulo, em junho de 1965; na época, o programa ia ao ar p