Caso Lula: TRF-4 costuma levar menos de 20 minutos para julgar embargos
Defesa de petista pede esclarecimento sobre 38 omissões, 16 contradições e 5 obscuridades
Veja também
LEIA MAIS: Caso tríplex: julgamento de embargo no TRF-4 pode tornar Lula ficha-suja nesta segunda
LEIA MAIS: Lula enfrenta confrontos em caravana, e Haddad se movimenta no PT
ENTENDA: O que pode acontecer com Lula após 'fôlego' dado pelo STF?
LEIA MAIS: Cármen Lúcia nega que haja tratamento especial a Lula
MÍRIAM LEITÃO: Pedido de vista pode impedir por mais tempo a prisão de Lula
A avaliação de pessoas envolvidas com o tribunal é que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que impediu uma eventual prisão do ex-presidente Lula até 4 de abril esvaziou os atos contra e a favor do petista em Porto Alegre e acabou por diminuir o peso do julgamento dos embargos.
O voto de João Pedro Gebran Neto, relator dos processos da Lava-Jato, deve ser sucinto. O recurso de Lula não poderá mais questionar as acusações, mas apenas partes da sentença, ainda que a defesa tenha pedido a absolvição ou anulação da condenação do petista. Na prática, os desembargadores vão tratar de responder às 38 omissões, 16 contradições e cinco obscuridades apontadas pelos advogados de Lula.
A sessão será fechada e não terá transmissão pela internet ou TV, ao contrário do que ocorreu no primeiro julgamento da apelação do petista em 24 de janeiro, quando a pena do ex-presidente foi elevada para 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
INFOGRÁFICO: Entenda a liminar concedida a Lula pelo Supremo
ASCÂNIO SELEME: Um Supremo cansado beneficia Lula
JOSÉ CASADO: Supremo reafirma o seu poder sobre a Lava-Jato
BERNARDO MELLO FRANCO: O direito de errar por último
Na seção desta segunda-feira, o tribunal também vai analisar um recurso da defesa do ex-deputado Eduardo Cunha contra sua condenação no caso de Benin, na África, onde ele é acusado de receber R$ 5 milhões de propina em contas na Suíça.
A pauta da 8ª Turma também tem uma apelação da defesa de José Carlos Bumlai, amigo de Lula, condenado pelo juiz Sergio Moro a 9 anos e 10 meses de prisão, e de Ronan Maria Pinto, dono do jornal "Diário do Grande ABC", condenado a cinco anos de prisão.
Comentários
Postar um comentário