Após ovada, Lula pede que PM dê 'corretivo' em quem atacou caravana
Petista tem sido alvo de ataques com ovos e pedras no Sul e diz que não vai revidar
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A caravana de Lula pelo Sul do país tem sido alvo de agressões. Antes da ovada, no sábado, manifestantes jogaram pedras em direção ao palco onde o petista discursava em Chapecó (SC). Houve confrontos na praça da cidade entre militantes petistas e grupos anti-Lula com lançamento de ovos, pedras e rojões.
Uma das pedras atingiu o ex-deputado Paulo Frateschi, que estava ao lado de Lula no palco. Ele foi levado a um hospital com ferimento grave na orelha, mas recebeu curativos e passa bem. No domingo, já em Nova Erechim, o protesto contra a caravana tomou corpo assim que petistas chegaram ao município. Foram registrados danos a um dos ônibus que levam a comitiva pelas cidades do Sul.
No fim do dia, ao comentar a ovada, Lula disse que seus apoiadores não deveria revidar os ataques:
— Esse cidadão, na verdade, está esperando que a gente fique nervoso, suba lá e dê uma surra nele. A gente não vai fazer isso — disse o ex-presidente no evento de domingo. — Esse cara ou é um débil mental, sabe... Ou ele não tem qualquer apreço pelo ser humano. Porque esse canalha deveria saber que tem crianças aqui.
A polícia de Santa Catarina informou que reforçou a segurança da caravana de Lula.
— Haverá um dia em que esse filho da mãe vai cair numa desgraça tão grande, que ele vai implorar pra ter um ovo pra ele comer, e vai ter apenas a casca pra ele comer.
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