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Advogados de réus da Lava Jato vão ao STF pedir revisão sobre prisão em segunda instância

Os criminalistas Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, e Ticiano Figueiredo têm audiência com o ministro Dias Toffoli nesta terça-feira (20)


O advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)
As tentativas de fazer o Supremo Tribunal Federal (STF) revisar entendimento sobre a execução de pena após condenação em segunda instância, assunto que muito interessa ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outros condenados na Lava Jato, prosseguem. Os criminalistas Antonio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, e Ticiano Figueiredo, advogados de políticos enrolados na Justiça, têm audiência sobre o assunto com o ministro Dias Toffoli nesta terça-feira (20).
Toffoli é a favor de permitir a execução após o julgamento pelo Superior Tribunal de justiça (STJ), a terceira instância. Recentemente, ele suspendeu a tramitação de dois habeas corpus até que a Corte se decida definitivamente sobre o tema em dois processos, chamados de ADC (ação direta de constitucionalidade).
Kakay e Figueiredo representam o Instituto de Garantias Penais (IGP). De acordo com Kakay, a defesa que fazem da revisão do entendimento do STF sobre a execução de pena por condenados em segunda instância nada tem a ver com o caso do ex-presidente Lula. Os processos que discutem o assunto, frisou ele a EXPRESSO, são de 2016, anteriores, portanto, à condenação do petista ainda em primeira instância.

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