Pular para o conteúdo principal

Trump pode ser bom para economia dos EUA, afirma FMI

Diretora do FMI, Christine Lagarde destaca que os investimentos em infraestrutura e as reformas são o ponto forte do governo de Trump

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, disse neste domingo que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pode ser bom para economia americana no curto prazo, embora o aumento das taxas de juros e o fortalecimento do dólar devam desafiar o comércio global.
Lagarde afirmou que os planos de Trump para investimentos adicionais nos EUA em infraestrutura e suas prováveis reformas fiscais impulsionarão a economia americana. Entretanto, Lagarde reconheceu que as políticas de Trump provavelmente causarão uma pressão nos mercados internacionais.
“Esse é um aperto que vai ser difícil na economia global e para as quais as economias têm de se preparar”, disse Lagarde durante um evento da Cúpula Mundial de Governo em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.
Perguntada sobre como o mundo perderá com a ascensão de Trump e a saída do Reino Unido da União Europeia, Lagarde descreveu “um impulso traiçoeiro” de antiglobalização e pensamento protecionista.
“Temos dito que a globalização é grande, o comércio internacional é grande, e realmente é”, disse ela. “Mas não olhamos para aqueles que estavam mal ou que serão negativamente impactados”, acrescentou.
Ela culpou esses impactos negativos em parte sobre a ascensão de robôs que ficarão em lugar de empregos, bem como o encolhimento dos ganhos da classe média global.
Lagarde cautelosamente evitou perguntas sobre seus pensamentos sobre Trump e suas decisões. Ainda assim, ela enfatizou a importância dos dados e fatos na tomada de decisões.
(Com Estadão Conteúdo)


 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Lula se frustra com mobilização em seu apoio após os primeiros dias na cadeia O ex-presidente acreditou que faria do local de sua prisão um espaço de resistência política Compartilhar Assine já! SEM JOGO DUPLO Um Lula 3 teria problemas com a direita e com a esquerda (Foto: Nelson Almeida/Afp) O ex-presidente  Lula  pode não estar deprimido, mas está frustrado. Em vários momentos, antes da prisão, ele disse a interlocutores que faria de seu confinamento um espaço de resistência política. Imaginou romarias de políticos nacionais e internacionais, ex-presidentes e ex-primeiros-ministros, representantes de entidades de Direitos Humanos e representantes de movimentos sociais. Agora, sua esperança é ser transferido para São Paulo, onde estão a maioria de seus filhos e as sedes de entidades como a CUT e o MTST.
Atuação que não deixam dúvidas por que deveremos votar em Felix Mendonça para Deputado Federal. NÚMERO  1234 . Félix Mendonça Júnior Félix Mendonça: Governo Ciro terá como foco o desenvolvimento e combate às desigualdades sociais O deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA) vê com otimismo a pré-candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República. A tendência, segundo ele, é de crescimento do ex-governador do Ceará. “Ciro é o nome mais preparado e, com certeza, a melhor opção entre todos os pré- candidatos. Com a campanha nas Leia mais Movimentos apoiam reivindicação de vaga na chapa de Rui Costa para o PDT na Bahia Neste final de semana, o cenário político baiano ganhou novos contornos após a declaração do presidente estadual do PDT, deputado federal Félix Mendonça Júnior, que reivindicou uma vaga para o partido na chapada majoritária do governador Rui Costa (PT) na eleição de 2018. Apesar de o parlamentar não ter citado Leia mais Câmara aprova, com...
Estudo ‘sem desqualificar religião’ é melhor caminho para combate à intolerância Hédio Silva defende cultura afro no STF / Foto: Jade Coelho / Bahia Notícias Uma atuação preventiva e não repressiva, através da informação e educação, é a chave para o combate ao racismo e intolerância religiosa, que só em 2019 já contabiliza 13 registros na Bahia. Essa é a avaliação do advogado das Culturas Afro-Brasileiras no Supremo Tribunal Federal (STF), Hédio Silva, e da promotora de Justiça e coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Proteção dos Direitos Humanos e Combate à Discriminação (Gedhdis) do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Lívia Vaz. Para Hédio o ódio religioso tem início com a desinformação e passa por um itinerário até chegar a violência, e o poder público tem muitas maneiras de contribuir no combate à intolerância religiosa. "Estímulos [para a violência] são criados socialmente. Da mesma forma que você cria esses estímulos você pode estim...