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Taxa de desemprego reduz na RMS em dezembro

[Taxa de desemprego reduz na RMS em dezembro]

A Região Metropolitana de Salvador (RMS) diminuiu a taxa de desemprego no período de novembro e dezembro de 2018. A Pesquisa de Emprego e Desemprego, realizada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) revelou que a taxa passou de 26,2% para 25,4% da População Economicamente Ativa (PEA). Segundo suas componentes, a taxa de desemprego aberto diminuiu de 17,0% para 16,7% e a de desemprego oculto passou de 9,3% para 8,7%.
O contingente de desempregados foi estimado em 511 mil pessoas, 21 mil a menos em relação ao mês anterior. Este resultado decorreu da redução da PEA (-0,8%, ou saída de 17 mil pessoas da força de trabalho da região) e da pequena variação positiva do nível de ocupação (0,3%, ou mais 4 mil postos de trabalho). A taxa de participação – indicador que estabelece a proporção de pessoas com 10 anos ou mais presentes no mercado de trabalho como ocupadas ou desempregadas – diminuiu, passando de 58,9% para 58,3%, entre novembro e dezembro.
No mês de dezembro, o nível de ocupação variou positivamente com 0,3%, sendo estimado em 1.503 mil pessoas. Segundo os setores de atividade econômica analisados, houve crescimento do contingente de ocupados na Construção (5,2%, ou 5 mil pessoas) e na Indústria de transformação (3,7%, ou 4 mil). Houve, ainda, pequenas variações da ocupação nos Serviços (0,2%, ou 2 mil) e no Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (-0,7%, ou -2 mil).
De acordo com a posição de ocupação, o contingente de assalariados reduziu (-1,0%, ou menos 10 mil pessoas). Este resultado deveu-se à redução de empregados no setor privado (-1,2%, ou -10 mil), já que no setor público houve relativa estabilidade (0,8%, ou 1 mil). No setor privado, houve redução no número de empregados com carteira de trabalho assinada (-1,4%, ou -10 mil) e estabilidade entre aqueles sem registro em carteira.
Houve, ainda, elevação no número de pessoas do agregado outras posições ocupacionais, que inclui empregadores, trabalhadores familiares, donos de negócio familiar, etc. (7,0%, ou 7 mil) e no de trabalhadores autônomos (2,2%, ou 7 mil). O número de empregados domésticos não se alterou.
Entre outubro e novembro de 2018, o rendimento médio real dos ocupados e o dos assalariados aumentaram 2,3% e 1,3%, respectivamente. Em valores monetários, equivaleram a R$ 1.570 e R$ 1.548, respectivamente. A massa de rendimentos reais elevou-se para os ocupados (3,2%) e para os assalariados (2,5%). Em ambos os casos decorreu de elevações nos rendimentos médios e, em menor intensidade, nos níveis de ocupação.
 
COMPORTAMENTO EM 12 MESES - Entre os meses de dezembro de 2017 e de 2018, a taxa de desemprego total na RMS elevou-se, ao passar de 23,8% para 25,4% da PEA. Esse resultado decorreu do crescimento da taxa de desemprego oculto (de 6,5% em dezembro de 2017 para 8,7% em 2018), já que a taxa de desemprego aberto se reduziu (de 17,2% para 16,7%).
Ainda conforme a pesquisa, o contingente de desempregados elevou-se em 41 mil pessoas. Tal comportamento deveu-se à relativa estabilidade do nível de ocupação (-0,1% ou redução de 2 mil postos de trabalho) insuficiente para absorver o crescimento da População Economicamente Ativa − PEA (39 mil pessoas ingressaram na força de trabalho da região, ou 2,0%). A taxa de participação variou de 58,2% para 58,3%.
Nos últimos 12 meses, o número de ocupados pouco se alterou, ao passar de 1.505 mil para 1.503 mil pessoas. Setorialmente, esse resultado decorreu da expansão do nível de ocupação nos Serviços (3,3%, ou geração de 31 mil postos) e da redução nos demais segmentos: Construção (-8,2%, ou -9 mil), Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (-7,0%, ou -22 mil). Praticamente não houve variação na Indústria de transformação (-0,9%, ou -1 mil).
Segundo posição na ocupação, nos últimos 12 meses, o emprego assalariado ficou estável, resultado de pequenas variações no setor privado (0,1% ou 1 mil) e no setor público (-0,7%, ou -1 mil). No setor privado, reduziu o número de assalariados com carteira assinada (-1,4%, ou -14 mil) e cresceu o daqueles sem registro em carteira (15,2%, ou 15 mil). Houve aumento no contingente do agregado outras posições ocupacionais, que inclui empregadores, trabalhadores familiares e donos de negócio familiar, entre outros (24,4%, ou 21 mil), retração no de trabalhadores autônomos (-6,6%, ou -23 mil) e estabilidade no de empregados domésticos.
Entre novembro de 2017 e de 2018, aumentou o rendimento médio real dos ocupados (7,8%) e diminuiu o dos assalariados (-0,7%). Nesse período, houve acréscimo na massa de rendimentos reais dos ocupados (8,6%) e na dos assalariados (2,2%). No caso dos ocupados, o resultado derivou de aumentos do rendimento médio real e, em menor intensidade, do nível de ocupação. Entre os assalariados, derivou da elevação do nível de emprego, já que houve redução do salário médio.

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