Pular para o conteúdo principal
Militares venezuelanos entenderam que Maduro chegou ao limite, diz Mourão
Foto: Romério Cunha/VPR
General no topo da carreira do Exército brasileiro, o vice-presidente Hamilton Mourão afirmou que se aproxima o desembarque das Forças Armadas da Venezuela da ditadura de Nicolás Maduro.

"A questão venezuelana só será resolvida a partir do momento em que as Forças Aramadas venezuelanas se derem conta de que não dá para continuar da forma como está", afirmou nesta quinta-feira (31) em seu gabinete.

"A partir do momento em que se derem conta disso aí e ofereçam uma saída para o Maduro e o grupo dele, se resolve." Segundo Mourão, "esse momento está chegando, porque as pressões são cada vez maiores, o país está fechado em si mesmo". "Nós, militares, em todos os lugares do mundo, a gente entende que tem um limite até onde a gente pode ir. Acho que eles estão entendendo que chegaram a esse limite."

Mourão afirmou que o Brasil pode adotar sanções como bloqueio de bens de integrantes do governo venezuelano no país, posição defendida pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro. Questionado sobre quais bens poderiam ser bloqueados, Mourão disse não saber e que a equipe econômica poderia responder sobre isso.

"O que o Brasil pode fazer? Pressões, como já fez a União Europeia hoje, que reconheceu a Presidência do [Juan] Guaidó", disse em relação ao opositor presidente da Assembleia Nacional que se declarou no comando do Executivo venezuelano, no dia 23, sendo reconhecido pelo Brasil no mesmo dia.

A União Europeia, porém, ainda não reconheceu Guaidó como líder da Venezuela. O Parlamento Europeu, braço Legislativo do bloco, foi quem votou pelo reconhecimento do opositor. Mourão também citou as ações empreendidas pelo governo Donald Trump, que "cortaram os recursos que estavam lá dentro dos Estados Unidos, então estamos aguardando".

Mas, para o vice, a tradição brasileira é de não intervir nas questões internas de outro país. "Nós podemos adotar essas pequenas sanções, mas não vamos cruzar uma linha que a gente sabe onde começa, mas não sabe onde termina." Em entrevista à Folha de S.Paulo, Guaidó afirmou que espera o apoio do presidente Bolsonaro para a entrada de ajuda humanitária na Venezuela, que vive uma grave crise social e econômica.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Atuação que não deixam dúvidas por que deveremos votar em Felix Mendonça para Deputado Federal. NÚMERO  1234 . Félix Mendonça Júnior Félix Mendonça: Governo Ciro terá como foco o desenvolvimento e combate às desigualdades sociais O deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA) vê com otimismo a pré-candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República. A tendência, segundo ele, é de crescimento do ex-governador do Ceará. “Ciro é o nome mais preparado e, com certeza, a melhor opção entre todos os pré- candidatos. Com a campanha nas Leia mais Movimentos apoiam reivindicação de vaga na chapa de Rui Costa para o PDT na Bahia Neste final de semana, o cenário político baiano ganhou novos contornos após a declaração do presidente estadual do PDT, deputado federal Félix Mendonça Júnior, que reivindicou uma vaga para o partido na chapada majoritária do governador Rui Costa (PT) na eleição de 2018. Apesar de o parlamentar não ter citado Leia mais Câmara aprova, com...
Ex-presidente da Petrobras tem saldo de R$ 3 milhões em aplicações A informação foi encaminhada pelo Banco do Brasil ao juiz Sergio Moro N O ex-presidente da Petrobras Aldemir Bendine (Foto: Cristina Indio do Brasil/Agência Brasil) Em documento encaminhado ao juiz federal Sergio Moro no dia 31 de outubro, o Banco do Brasil informou que o ex-presidente da Petrobras e do BB Aldemir Bendine acumula mais de R$ 3 milhões em quatro títulos LCAs emitidos pela in...
Grécia e credores se aproximam de acordo em Atenas Banqueiros e pessoas próximas às negociações afirmam que acordo pode ser selado nos próximos dias Evangelos Venizelos, ministro das Finanças da Grécia (Louisa Gouliamaki/AFP) A Grécia e seus credores privados retomam as negociações de swap de dívida nesta sexta-feira, com sinais de que podem estar se aproximando do tão esperado acordo para impedir um caótico default (calote) de Atenas. O país corre contra o tempo para conseguir até segunda-feira um acordo que permita uma nova injeção de ajuda externa, antes que vençam 14,5 bilhões de euros em bônus no mês de março. Após um impasse nas negociações da semana passada por causa do cupom, ou pagamento de juros, que a Grécia precisa oferecer em seus novos bônus, os dois lados parecem estar agindo para superar suas diferenças. "A atmosfera estava boa, progresso foi feito e nós continuaremos amanhã à tarde", d...