Sem detalhar, porta-voz da Presidência fala em R$ 800 mi para desastres
O porta-voz da Presidência, Otávio Santana do Rêgo Barros
O porta-voz da Presidência, Otávio Santana do Rêgo Barros, afirmou nesta terça-feira, 29, que o Ministério da Economia vai disponibilizar R$ 800 milhões para a equipe de apoio emergencial e desastres. Rêgo Barros não detalhou, no entanto, como e quando os recursos serão disponibilizados. A informação sobre os recursos foi dada pelo porta-voz ao comentar as ações do governo federal para lidar com o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho (MG). “A informação da liberação eu a possuo, não obstante como vai ser esta distribuição e quando ela ocorrerá, é necessária a consulta do próprio ministério da Economia, que tem a informação de quando este desembolso será efetuado” afirmou Rêgo Barros, em coletiva de imprensa no Hospital Israelita Albert Einstein. No sábado, o Broadcast apurou que o governo federal tem pouco mais de R$ 800 milhões no Orçamento reservados para ações da Defesa Civil. Estes recursos podem ser utilizados em Brumadinho. Segundo fontes, a avaliação preliminar era de que não será necessário suplementar em montantes expressivos os Orçamentos das áreas que atuam no acidente para garantir a ajuda do governo federal. De qualquer forma, esses valores devem ser estimados ao longo da semana. O governo federal reconheceu o estado de calamidade em Brumadinho por causa da tragédia. Nesses casos, existe a possibilidade de abrir um crédito extraordinário para liberar recursos – que ficariam fora do teto de gastos. Na coletiva desta terça-feira, Rêgo Barros destacou também as ações da Caixa Econômica Federal para ampliar o horário de expediente em Brumadinho, bem como a antecipação de recursos do Bolsa Família e do Benefício de Prestação Continuada (BPC). Ele disse ainda que há a previsão de encaminhamento de 2,5 toneladas de material estratégico do Ministério da Saúde para o governo de Minas. A pasta de Justiça e Cidadania vai enviar também papiloscopistas para ajudar a identificar as vítimas.
Estadão Conteúdo
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