STF abre inquérito para investigar acusação contra Michel Temer
Determinação foi feita pelo ministro Edson Fachin após empresário Joesley Batista dizer que peemedebista incentivou propina para calar Eduardo Cunha
access_time 18 maio 2017, 14h53 - Atualizado em 18 maio 2017, 15h32
O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo, deu sinal verde ao pedido feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Com isso, Temer passou a ser formalmente investigado na operação que apura o maior escândalo de corrupção e lavagem de dinheiro da história do país.
Depois das revelações, na quarta-feira, Temer convocou uma reunião de emergência no Palácio do Planalto e, em seguida, divulgou a seguinte nota:
“O presidente Michel Temer jamais solicitou pagamentos para obter o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha. Não participou e nem autorizou qualquer movimento com o objetivo de evitar delação ou colaboração com a Justiça pelo ex-parlamentar.
O encontro com o empresário Joesley Batista ocorreu no começo de março, no Palácio do Jaburu, mas não houve no diálogo nada que comprometesse a conduta do presidente da República.
O presidente defende ampla e profunda investigação para apurar todas as denúncias veiculadas pela imprensa, com a responsabilização dos eventuais envolvidos em quaisquer ilícitos que venham a ser comprovados
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