Foto: Divulgação
Abraham Weintraub19 de junho de 2020 | 10:37
Mandato de Weintraub no Banco Mundial vai até 30 de outubro e pode ser renovado
O mandato de diretor executivo do conselho administrativo do Banco Mundial vai até 31 outubro. Depois disso, o governo brasileiro precisa renovar a indicação para o cargo, que segue novamente para a aprovação dos demais países do grupo do qual o Brasil faz parte. O processo é considerado uma formalidade.
Por ter diploma de economista e ter feito carreira no mercado financeiro, o ex-ministro da educação Abraham Weintraub foi indicado pelo governo brasileiro ao posto de diretor executivo do Banco Mundial para um grupo de países acionistas do qual o Brasil faz parte junto com Colômbia, Equador, Filipinas, Haiti, Panamá, República Dominicana, Suriname e Trinidad e Tobag
Nunca uma candidatura brasileira foi contestada e, portanto, a expectativa é que a nomeação do ex-ministro de Weintraub, que chegou ao banco nesta semana, seja aprovada.
Nunca uma candidatura brasileira foi contestada e, portanto, a expectativa é que a nomeação do ex-ministro de Weintraub, que chegou ao banco nesta semana, seja aprovada.
Muitos diretores do banco seguem em seus países, como México e Panamá, por conta da pandemia do novo coronavírus. As atividades estão limitadas em Washington -a cidade está na primeira fase de reabertura da quarentena até a próxima semana.
O Banco Mundial, com sede em Washington, é uma instituição afeta à exposição pública e polêmicas de qualquer espécie, ainda mais nas redes sociais, onde Weintraub se mostrou muito ativo.
O Brasil já foi representado no organismo por Pedro Malan, Murilo Portugal e Otaviano Canuto, conhecidos pela discrição e diplomacia no trato privado e social.
O Brasil já foi representado no organismo por Pedro Malan, Murilo Portugal e Otaviano Canuto, conhecidos pela discrição e diplomacia no trato privado e social.
Economista formado pela USP, Weintraub fez carreira no Banco Vototantim (hoje BV). Ele ingressou como estagiário no grupo em 1994, mesmo ano em que se graduou, e permaneceu na companhia por quase 18 anos, até 2012.
No grupo Votorantim, chegou a ser economista-chefe do banco e diretor-executivo da Votorantim Corretora no Brasil e da Votorantim Securities no Estados Unidos e na Inglaterra.
Em seu currículo, Weintraub afirma ter sido diretor da corretora de março de 2004 até sua saída, em maio de 2012.
Em seu currículo, Weintraub afirma ter sido diretor da corretora de março de 2004 até sua saída, em maio de 2012.
Segundo ex-colegas e amigos, Weintraub foi homem de confiança de então presidente do banco Wilson Masao, que o nomeou como diretor da corretora.
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