SALVADOR Contas de Salvador recebem nota máxima do Tesouro Nacional
28 de maio de 2018, 16:52
BRASIL Para ministro do STF, governo subestimou greve dos caminhoneiros
28 de maio de 2018, 16:45
BRASIL Com greve, menções negativas a Michel Temer aumentam no Twitter
28 de maio de 2018, 15:43
BRASIL Meirelles diz que, se eleito, enviará reformas ao Congresso no 1º dia de governo
28 de maio de 2018, 15:10
BRASIL Governo demorou, deveria ter agido antes, diz Alckmin
28 de maio de 2018, 14:14
BRASIL Mundo requer escuta, não adianta dar ordem, diz FHC sobre greve
28 de maio de 2018, 13:30
FRASE DO DIA
Tem gente que quer as Forças Armadas incendiando tudo. E a coisa não pode ser assim, não pode ser desse jeito. Não concordo. Soluções dessa natureza a gente sabe como começam e não sabe como terminam. Acho que a coisa tem que ser organizada, concertada. Se o governo não tem condições de governar, vai embora, renuncia. Antecipa as eleições, faz qualquer coisa, mas sai do imobilismo dele
ANTÔNIO MOURÃO, GENERAL DA RESERVA, CONDENANDO EVENTUAL AÇÃO MILITAR CONTRA O GOVERNO FEDERAL PARA ENCERRAR A CRISECOMENTAR
28 de maio de 2018, 16:52
SALVADOR Contas de Salvador recebem nota máxima do Tesouro Nacional
Foto: Reginaldo Ipê/CMS
O secretário municipal da Fazenda, Paulo Souto, apresentou o Relatório da Gestão Fiscal do 1° quadrimestre de 2018
Salvador recebeu do Tesouro Nacional pontuação máxima para sua capacidade de pagamento (Capag). De acordo com o secretário municipal da Fazenda, Paulo Souto, a nota A não apenas reforça a habilitação de Salvador para obter aval da União para suas operações de crédito, mas lhe permite antecipar importantes investimentos nas áreas mais carentes e setores de maior demanda como educação, saúde e proteção social. A análise foi feita durante a apresentação do Relatório da Gestão Fiscal do 1° quadrimestre de 2018 nesta segunda-feira (28), no Centro de Cultura da Câmara. A atividade foi dirigida pelo presidente da Comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização, vereador Tiago Correia (PSDB). “Esse é um raio-X das contas públicas. O mais importante é que vemos que o município mantém o equilíbrio das suas contas e tem ampliado sua capacidade de contratação de crédito”, disse Tiago Correia. Integrante do colegiado, a vereadora Marta Rodrigues (PT) também participou da audiência. Também esteve presente o subsecretário da Fazenda do Salvador, Walter Cairo. Paulo Souto fez uma avaliação dos impactos da redução da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre os combustíveis, ponto negociado para dar fim à greve dos caminhoneiros. “No momento em que o governo diminui a Cide, é óbvio que isso também impacta nos municípios. O governo federal está dividindo um pouco dessa responsabilidade com as prefeituras e nós vamos enfrentar e continuar trabalhando para que isso não contribua para a redução da arrecadação”, disse o secretário. De janeiro a abril, as receitas totais do município chegaram a R$2,1 bilhões, um acréscimo de 7,8% em comparação ao mesmo período do ano passado. As receitas correntes do município somaram R$1,9 bilhão, o que representa 97,1% do total das receitas do período. O valor corresponde a uma alta de 5,3% em relação ao mesmo período do ano passado. As despesas no período chegaram a aproximadamente R$1,7 bilhão, o que constitui um acréscimo de 8,67%, em relação aos quatro primeiros meses do ano passado. Este total inclui R$876 milhões de gastos com pessoal e encargos oficiais. “Tivemos crescimento da receita em relação ao ano passado, mas também tivemos crescimento das despesas, portanto a Prefeitura continua mantendo o seu equilíbrio, o que é fundamental para que se pague os compromissos em dia e para que tenhamos uma poupança para fazer os investimentos que a cidade precisa”, explicou Souto.
28 de maio de 2018, 16:45
BRASIL Para ministro do STF, governo subestimou greve dos caminhoneiros
Foto: Estadão
O ministro Marco Aurélio Mello
Em entrevista ao Estadão/Broadcast, o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), avalia que o governo federal subestimou a situação dos caminhoneiros, o que resultou em uma reação atrasada sobre a crise. “O governo é o órgão mais bem informado que nós temos. Aí, eu penso que subestimaram e foram surpreendidos com essa reação que paralisou o País”, disse o ministro. Em pronunciamento no domingo, 27, o presidente Michel Temer anunciou que o preço do óleo diesel terá uma redução de R$ 0,46 por um período de 60 dias. Para Marco Aurélio, apesar das providências tomadas, a greve dá sinais de persistência porque a categoria ainda não visualiza como as mudanças serão efetivadas, aliado a um nível de insatisfação com a reação do governo. “Aí nós temos a forma (a reação do governo). O que nós precisamos cuidar, e isso cumpre ao governo, é do conteúdo. Sentar à mesa e buscar o entendimento”, comentou. Questionado sobre a manifestação do ministro Celso de Mello, decano da Corte, que relembrou que Código de Trânsito Brasileiro pune como infração gravíssima o ato de alguém usar qualquer veículo para deliberadamente interromper a circulação rodoviária, Marco Aurélio destacou que o aspecto fica em segundo plano quando a situação “chega ao extremo”. “Não adianta simplesmente dizer que eles não podem fazer. O que se precisa é imprimir providências que os levem a recuar”, afirmou.
Estadão
28 de maio de 2018, 16:35
BRASIL Padilha nega mudança na política de preços dos combustíveis
O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, negou que o governo possa adotar uma nova política de preços pela Petrobras para os combustíveis, que deixariam de ter reajustes diários, passando a ser alterados com uma periodicidade pré-estabelecida. Pela proposta defendida pelo ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, haveria uma política permanente de compensação à Petrobras para garantir reajustes não diários, mas num prazo mais longo. “Não se discute isso no governo”, declarou o ministro Padilha ao ser questionado sobre o tema. O ministro-chefe da Secretaria de Governo, Carlos Marun, também negou esta possibilidade. “Não tem isso”, emendou Marun.
Estadão Conteúdo
28 de maio de 2018, 16:29
BRASIL Léo Pinheiro, da OAS, tem aval da PGR, e está próximo de fechar delação
Foto: Reprodução
O ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro
Mais de dois anos após começar a negociar seu acordo de delação premiada com a Lava-Jato, o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro, preso em Curitiba desde setembro de 2016, finalmente obteve o aval da Procuradoria-Geral da República (PGR) e está fechando os últimos detalhes da sua proposta. Após o sinal verde da procuradora-geral, Raquel Dodge, os temas e as minúcias jurídicas do acordo estão sendo acertados com a equipe da força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba. Até o momento, a delação inclui uma lista de aproximadamente 60 anexos à qual O GLOBO teve acesso. Os documentos envolvem ao menos 14 políticos do MDB, PSDB, PT, PP e DEM, pagamentos de propina em obras feitas pela empreiteira em 11 estados brasileiros e operações ilícitas em cinco países da América Latina, além de repasses de caixa dois para campanhas eleitorais. Entre os delatados por Pinheiro está um dos principais pré-candidatos ao governo do Rio de Janeiro, o ex-prefeito Eduardo Paes, que deverá concorrer ao cargo pelo DEM. O empreiteiro conta que Paes recebeu repasses via caixa dois para sua campanha à prefeitura em 2012. A empresa tinha a expectativa de ser favorecida em obras na capital fluminense. Pinheiro também relatou o pagamento de propina ao ex-secretário de Obras de Paes, Alexandre Pinto, preso desde janeiro pela Lava-Jato no Rio, e a integrantes do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Segundo o executivo, tanto o ex-secretário municipal quanto integrantes do TCE cobravam um percentual sobre contratos de obras. Entre elas, estão o corredor de ônibus BRT Transcarioca e do programa Asfalto Liso, executado pela Odebrecht e OAS e que previa a recuperação de 700 quilômetros de vias da cidade. A obra do governo do estado do teleférico do Morro da Providência, hoje parado, também foi citada. Pinheiro relata que todas as construções executadas pela OAS no Rio de Janeiro estiveram vinculadas a pagamentos de propina ou caixa dois.
O Globo
28 de maio de 2018, 16:12
SALVADOR Vereador quer cursinho gratuito para concurso em São Francisco do Conde
A manutenção da empregabilidade dos moradores de São Francisco do Conde, na Bahia, motivou o vereador Clebeson da Silva, também conhecido como Moriel, a propor que a prefeitura crie para os munícipes um curso gratuito de preparação para concursos nas esferas municipal, estadual e federal. A ideia é que os moradores da comunidade sanfranciscana possam se preparar para a prova e garantir a empregabilidade em disputas vindouras. “Não podemos ficar observando a situação se agravando e ficarmos de braços cruzados. Tenho certeza que o prefeito irá abraçar essa ideia e implantar esse serviço para a comunidade sanfranciscana, assim como já existe o preparatório para o vestibular”, frisou o edil. A prefeitura tem promovido demissões após firmar Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público da Bahia (MP-BA) e, também por isso, tem aumentado o número de desempregados no local. Sobre a viabilidade legal da proposta, o assessor jurídico do vereador, Leandro Dias, pontua: “A legislação vigente não impede a instauração desse curso, temos inclusive como grande exemplo o projeto #BoraVencer, cursinho preparatório implantado pelo Governo de Brasília”.
28 de maio de 2018, 15:56
SALVADOR Codecon autua estabelecimentos por aumento abusivo no preço do gás de cozinha
Três estabelecimentos foram autuados pela Diretoria de Ações de Proteção e Defesa do Consumidor (Codecon), nesta segunda-feira (28), devido ao aumento abusivo nos preços do botijão de gás de cozinha de 13 kg, e por não apresentarem tabela de preços visível para os clientes. No primeiro dia da operação, os técnicos visitaram cinco pontos comerciais localizados nos bairros do Uruguai e Massaranduba, na Cidade Baixa. A atividade prossegue nesta terça-feira (29). “Fomos alertados sobre os aumentos abusivos do gás de cozinha pela própria população, na última semana, enquanto realizávamos operações voltadas para coibir aumentos semelhantes na comercialização de combustíveis nos postos da cidade, devido à crise no abastecimento gerada pela greve dos caminhoneiros”, revela o diretor da Codecon, Alexandre Lopes. Os cidadãos procuraram a equipe para denunciar locais onde eram cobrados preços incompatíveis com os praticados antes da greve. Um dos estabelecimentos, por exemplo, vendia cada unidade por R$ 100, o que está bem distante da tabela sugerida pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), deveriam ser vendidos por valores entre R$ 50 e R$ 63 em Salvador e região. As empresas autuadas têm dez dias para apresentar justificativa para o preço abusivo junto à Codecon. Caso as explicações não sejam aceitas pelo órgão, o ato pode resultar em multa, que varia entre R$ 600 e R$ 6 milhões. O cidadão pode denunciar abusos deste tipo por meio do Fala Salvador 156 e pelas redes sociais da Codecon, além do WhatsApp (71) 98549-6008 ou do aplicativo Codecon Mobile, disponível para iOS e Android.
28 de maio de 2018, 15:43
BRASIL Com greve, menções negativas a Michel Temer aumentam no Twitter
Foto: Estadão
O presidente Michel Temer
O ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) disse nesta segunda-feira 28, que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) vai investigar e separar possíveis infiltrados políticos nas manifestações dos caminhoneiros. Líderes de entidades teriam denunciado as infiltrações para o governo, que repassou os dados para a PRF. Segundo Padilha, o governo vai “fazer de tudo para que os infiltrados sejam separados pelas autoridades”. Questionado sobre como o governo faria isso, ele disse que a PRF “fala a linguagem dos caminhoneiros, sabe as suas dificuldades, conhece as suas características e atuará com respeito”. “A PRF conhece as estradas onde trabalha, conhece quem é líder do movimento caminhoneiros e sabe das infiltrações políticas. Ela está mapeando e não quer cometer nenhuma injustiça. Com muita cautela, vai começar a separar os infiltrados.” O ministro Sergio Etchegoyen (GSI), disse que a escolta oferecida pelas forças federais aos caminhoneiros está garantindo um fluxo maior nas estradas, pois muitos estavam parados porque sofriam ameaças. Ele afirmou ainda que estão buscando caminhoneiros que “estejam se aproveitando de um momento bastante crítico para o abastecimento brasileiro”. Eles participaram de coletiva de imprensa após reunião com o presidente Michel Temer, pela manhã, para monitoramento da paralisação dos caminhoneiros e da crise do abastecimento no País. Os ministros evitaram falar sobre as suspeitas da prática ilegal de locaute. Na semana passada, foi anunciado que a Polícia Federal instaurou 37 inquéritos em 25 Estados para apurar se a paralisação dos funcionários teria iniciativa ou apoio das empresas. Segundo o ministro Carlos Marun (Secretaria de Governo), o governo ainda tem convicção de que houve locaute e as investigações continuam, porém sem números atualizados.
Estadão
28 de maio de 2018, 15:22
BRASIL Isenção de PIS/Cofins e Cide custa um Bolsa Família por ano
Um estudo da equipe do senador José Serra (PSDB-SP) identificou que o governo vai deixar de arrecadar se zerar o PIS/Cofins e a Cide dos combustíveis o equivalente a um ano do orçamento do Bolsa Família. O tucano adianta que vai votar a favor da medida, reivindicada pelos caminhoneiros. O cálculo leva em conta que, na média dos últimos três anos, as distribuidoras comercializaram cerca de 55 bilhões de litros de óleo diesel. Esse volume de vendas geraria uma arrecadação para o Tesouro de R$ 28 bilhões em um ano, mesmo orçamento do Bolsa Família.
Estadão
28 de maio de 2018, 15:10
BRASIL Meirelles diz que, se eleito, enviará reformas ao Congresso no 1º dia de governo
Foto: Estadão
O pré-candidato do MDB à Presidência da República, Henrique Meirelles
O ex-ministro da Fazenda e pré-candidato do MDB à Presidência da República, Henrique Meirelles, disse ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, que encaminhará as reformas da Previdência e a tributária ao Congresso logo no primeiro dia de governo, caso venha a ser eleito. De acordo com ex-ministro, a época do excesso de liquidez e dinheiro barato no mercado internacional está sendo finalizada. Para ele isso é normal e positivo porque, em última análise, significa a normalização da atividade econômica. “Para o Brasil significa que precisamos de políticas saudáveis. Ou seja, contas públicas saudáveis, inflação na meta, uma política monetária saudável de maneira que possamos não estar dependentes de fluxos de recursos internacionais”, disse Meirelles, acrescentando que para isso é necessário fazer a reforma da Previdência e a tributária. “Encaminharei a reforma da Previdência imediatamente, no primeiro dia, e também a tributária”, disse ao responder sobre em quanto tempo encaminharia a reforma da Previdência caso venha a ser eleito.
Estadão
28 de maio de 2018, 14:58
BRASIL Padilha: Preocupação do governo é normalização do abastecimento
Foto: Estadão
O ministro Eliseu Padilha (Casa Civil)
O ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) admitiu nesta segunda-feira, 28, que o ritmo da retomada das atividades dos caminhoneiros é “lento” e ainda não é o que o governo gostaria neste momento. Ele disse que o governo está atuando para “diluir concentrações”. “Estamos esperando que o movimento de retomada acelere”, declarou o ministro em coletiva de imprensa. Padilha e outros oito ministros passaram parte da manhã reunidos com o presidente Michel Temer para continuar o monitoramento da paralisação dos caminhoneiros em todo o País. Padilha afirmou que foram identificados cerca de 1200 pontos de manifestação em rodovias federais, de acordo com dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Desses pontos, 728 foram dispersados e restam 557 concentrações. Padilha ressaltou que a principal preocupação do governo agora é a “normalização do abastecimento o mais rápido possível”. Ao citar as três Medidas Provisórias editadas ontem pelo presidente Michel Temer ontem para atender outras demandas dos caminhoneiros, o ministro avaliou que houve um “avanço considerável” desde então. Segundo ele, o governo entende que a negociação encerrou ontem porque líderes de diferentes entidades pediram a suspensão do movimento de paralisação após o acordo feito neste domingo. Padilha já havia dito que as negociações estavam encerradas na última sexta-feira, após o primeiro acordo firmado pelo governo, na quinta-feira, mas isso não ocorreu. “O presidente Temer adotou as medidas com as quais tínhamos nos comprometido. Após o acordo inicial, os caminhoneiros trouxeram mais questões.”
28 de maio de 2018, 14:52
BRASIL Não estou satisfeito com ritmo de normalização, diz presidente da Abcam
Foto: Reprodução
Não estou satisfeito, mas um pouco mais tranquilo, diz presidente da Abcam
O presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes, disse que não está satisfeito com a desmobilização do movimento nas estradas observado nas 12 horas seguintes ao anúncio do segundo acordo com o governo na noite de domingo. “Não estou satisfeito, mas um pouco mais tranquilo. A saída da estrada está caminhando, ainda que um pouco lenta”, afirmou Fonseca Lopes. “Eu estaria satisfeito se o último caminhoneiro já tivesse saído, mas estou mais tranquilo porque estou vendo que, em muitos lugares, o pessoal já está indo embora para casa ou para fazer a entrega”, disse ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado. O representante da entidade que assinou o acordo na noite de domingo no Palácio do Planalto mencionou que a entidade tem monitorado a desmobilização e há relatos de fim de protestos na Bahia, Pernambuco, Mato Grosso, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Por outro lado, há pontos de resistência em alguns Estados, como o Paraná. Fonseca Lopes e outros líderes do movimento têm usado principalmente as redes sociais para levar a mensagem sobre o acordo aos motoristas. Como o grupo é heterogêneo e parte dos manifestantes tem baixa escolaridade, a coordenação tem preferido gravar vídeos e áudios para esclarecer sobre o acordo a enviar textos do tema.
28 de maio de 2018, 14:41
BRASIL Pedro Parente distribui carta aos empregados para tentar evitar greve
O presidente da Petrobrás, Pedro Parente, distribuiu uma carta aos empregados da empresa nesta segunda-feira, 28, na tentativa de conter a greve de 72 horas marcada para a próxima quarta-feira. No texto, Parente argumenta que a decisão de reajustar os preços dos combustíveis diariamente em linha com o mercado internacional foi tomada em defesa da companhia e para evitar o crescimento da dívida. O executivo inicia e conclui a carta questionando a contribuição dos funcionários para o fim dos protestos dos caminhoneiros. “Como a Petrobrás e a sua força de trabalho podem melhor ajudar o Brasil neste momento?”, questiona. Em seguida, o presidente da Petrobrás responde: “Não acreditamos que seja com paralisações e pressões para redução de nossos preços. Em nosso entendimento, isso teria justamente o efeito contrário: seria um retrocesso em direção ao aumento do endividamento, prejudicando os consumidores, a própria empresa, e, em última instância, a sociedade brasileira. Assim, neste grave momento da vida nacional, convidamos todos a uma cuidadosa reflexão”, afirma Pedro Parente, no documento que inicia chamando os funcionários de “caros colegas”. A paralisação dos petroleiros foi definida no último sábado pela Federação Única dos Petroleiros (FUP). O sindicato já vem realizando assembleias nas unidades operacionais da empresa desde o mês passado e obteve a autorização dos empregados para a mobilização. Por enquanto, o protesto tem período definido, de três dias, por isso é considerado apenas de advertência. Mas outra paralisação por tempo indeterminado ainda está sendo organizada.
Estadão
28 de maio de 2018, 14:14
BRASIL Governo demorou, deveria ter agido antes, diz Alckmin
Foto: Divulgação
Ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB)
O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) criticou nesta segunda-feira, 28, a velocidade de reação do governo do presidente Michel Temer ao lidar com a greve dos caminhoneiros, que chega hoje ao seu oitavo dia. “Acho que o governo demorou, deveria ter agido antes”, declarou o presidenciável tucano, que participou esta manhã de uma palestra na Associação Comercial de São Paulo (ACSP). “Em São Paulo, o governador Marcio França (PSB) ajudou, na medida em que precisa ter diálogo”, acrescentou, ecoando o que o próprio França disse mais cedo , em entrevista à radio Eldorado. Alckmin criticou ainda o fato de o governo ter apenas oferecido um congelamento dos preços do diesel por 60 dias. “Não pode ter uma solução de 60 dias, precisa ter uma regra permanente”, defendeu. O tucano defendeu um reajuste baseado na media de “no mínimo 30 dias” dos preços da commodity e também um “colchão tributário” para absorver choques dos preços e da desvalorização do real. “Quando atingir o pico do petróleo, cai o PIS/Cofins. Quando volta a cair, restabelece o imposto e não prejudica tanto a questão fiscal”, disse. O que não pode, argumenta, é ter “11 reajustes em 15 dias”. Em entrevista concedida mais cedo ao Bom Dia Brasil, o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, afirmou que o preço do combustível está congelado pelos próximos 30 dias e que, após esse período, os reajustes serão mensais. O ex-governador também disse ser “inaceitável” aumentar imposto, sem, no entanto, fazer referência direta ao imposto de importação do diesel que está entre as medidas anunciadas pelo governo. “Acho que, por trás desse movimento, tem uma revolta com a questão da carga tributária brasileira”.
Estadão Conteudo
28 de maio de 2018, 13:30
BRASIL Mundo requer escuta, não adianta dar ordem, diz FHC sobre greve
Foto: Divulgação
Ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB)
Nesta segunda-feira, 28, quando a greve dos caminhoneiros entra no seu 8º dia, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) afirmou que a situação exige “escuta” e que as coisas não se resolvem com autoritarismo. Durante palestra na capital paulista sobre o modelo de Organizações Sociais, o tucano afirmou que uma autoridade só se torna efetiva pelo seu “desempenho”, e não por sua posição. “Nessa greve dos caminhoneiros, a chefia é móvel, não se sabe qual é o grupo que comanda. Eles têm contato imediato, todo o País está sabendo imediatamente o que aconteceu. O governo reage vai para a televisão, ou vai para a internet, todos ficam sabendo imediatamente. Qual vai ser a reação? É um mundo que requer escuta, não adianta você dar ordem”, declarou o ex-presidente, ao falar do que chamou de mundo contemporâneo. “Tem que escutar para saber de que lado as coisas vão e tem que ver se você é capaz ou não de obter algum apoio à sua posição.” Ao ser perguntado por jornalistas se o governo errou ao tentar administrar a situação, Fernando Henrique não quis responder e disse que precisava de mais tempo para avaliar a situação. No domingo, 27, o presidente Michel Temer anunciou medidas para reduzir o preço do diesel e atender demandas dos caminhoneiros. A paralisação, porém, continua nesta segunda-feira. Ao falar sobre o que classificou como sociedade contemporânea , Fernando Henrique Cardoso cobrou a necessidade de se criar instrumentos para ouvir as pessoas. Comentando sobre segurança pública, o tucano afirmou que o País precisa de “autoridade”, e não de “autoritarismo”. “Não podemos deixar que isso vire caos, nem violência”, declarou.
Estadão Conteudo
28 de maio de 2018, 13:00
BRASIL Etanol sobe em 14 Estados, diz ANP; preço médio sobe 1,22% no País
Os preços do etanol hidratado nos postos brasileiros subiram em 14 Estados brasileiros na semana passada, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Em outros 12 Estados e no Distrito Federal houve queda e, em Santa Catarina, estabilidade. A pesquisa da ANP capta os preços registrados pelos postos, independentemente do desabastecimento generalizado de combustíveis na semana passada, provocado pela paralisação de caminhoneiros no País. Na média dos postos brasileiros pesquisados pela ANP houve alta de 1,22% no preço do etanol na semana passada. Em São Paulo, principal Estado produtor e consumidor, a cotação média do hidratado subiu 1,46% sobre a semana anterior, de R$ 2 603 pra R$ 2,641 o litro. No período de um mês, os preços do combustível recuaram 5,75% nos postos paulistas. A maior alta no preço do biocombustível na semana passada, de 6,89%, foi em Goiás. A maior queda semanal, de 7,14%, ocorreu em Mato Grosso. Além de São Paulo, no período de um mês os preços do etanol recuaram 13 Estados e no Distrito Federal. O destaque de queda mensal foi Mato Grosso, com 12,36% de recuo no período. Na média brasileira o preço do etanol pesquisado pela ANP acumulou queda de 5,15% na comparação mensal. O preço mínimo registrado na semana passada para o etanol em um posto foi de R$ 2,079 o litro, em São Paulo, e o máximo individual ficou de R$ 4,699 o litro, no Rio Grande do Sul. Mato Grosso tem o menor preço médio estadual, de R$ 2,602 o litro, e o maior preço médio ocorreu no Acre, de R$ 4,102 o litro. Competitividade Os valores médios do etanol continuam vantajosos sobre os da gasolina nos cinco Estados entre os maiores produtores do biocombustível do País – São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Goiás e Mato Grosso. O levantamento considera que o combustível de cana, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso. Em Mato Grosso, o hidratado é vendido em média por 59,77% do preço da gasolina, em Goiás em 60,47%, em São Paulo por 62,94%, em Minas Gerais a 63,50% e, no Paraná, a paridade está em 67 32%. Na média brasileira, a paridade é de 63,54% entre os preços médios do etanol e da gasolina. A gasolina é mais vantajosa no Amapá. Naquele Estado, o preço do etanol atinge 94,84% do cobrado em média pela gasolina.
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