Pular para o conteúdo principal

 

João Dória assiste enfermeira que trabalha há meses na linha de frente contra a Covid em hospital paulista ser vacinada18 de janeiro de 2021 | 09:50

Inveja contra Dória é maior do que a vitória que obteve com a Coronovac, o primeiro imunizante nacional

EXCLUSIVAS

É de impressionar, mas a inveja de que é alvo da parte do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), da elite despreparada que o apóia e dos próprios colegas governadores é maior do que a vitória política obtida por João Dória (PSDB) com a Coronavac, a primeira vacina contra a Covid 19 que se encontra hoje disponível no Brasil.

Dória trabalhou praticamente sozinho pela parceria que permitiu ao Instituto Butantan produzir o imunizante no Brasil. Chegou a chamar o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, para tomar parte no mesmo esforço, mas o general, que está mais para Sargento Garcia, foi desautorizado no meio do caminho pelo presidente da República.

A partir daí, o governador de São Paulo prosseguiu isolado, e sob críticas, com as tratativas que resultaram na façanha de produzir a vacina em solo brasileiro. Ocorre que, como o governo federal primeiro não quis e, depois, não teve a competência de trilhar o mesmo caminho, foi obrigado a pedir para usar o imunizante.

A mesma Coronavac que Bolsonaro disse que não queria porque era fruto de uma parceria com a China comunista. Agora, os apoiadores do presidente, estimulados por ele, assim como alguns governadores, não querem que Dória comemore os louros de uma vitória para o país que, neste caso, é essencialmente do seu esforço e da equipe que lidera.

Acusam-no de ter dado um golpe de marketing por ter iniciado a imunização por uma enfermeira que trabalha na linha de frente contra a doença num hospital paulista antes do mal arrumado plano de vacinação nacional elaborado por Pazuello que, no dia de hoje, sequer consegue cumprir o prazo de entrega da vacina aos demais governadores.

Reconhecer o papel do governador de São Paulo, primeiro, na produção do primeiro imunizante nacional, depois, na decisão de disponibilizá-lo para todo o país, apesar do esforço do governo federal em dificultar seu esforço exclusivamente para prejudicá-lo, inclusive por meio da Anvisa, é uma obrigação de todo o país.

Assim como deixar que faça o bom uso político que dele provier. Uma democracia não sofre por causa da ação de políticos que buscam transformar em ativos eleitorais o resultado de suas ações bem sucedidas que afetam positivamente a coletividade. Mas em decorrência daqueles que sabotam quem trabalha em defesa dos cidadãos.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Procurador do DF envia à PGR suspeitas sobre Jair Bolsonaro por improbidade e peculato Representação se baseia na suspeita de ex-assessora do presidente era 'funcionária fantasma'. Procuradora-geral da República vai analisar se pede abertura de inquérito para apurar. Por Mariana Oliveira, TV Globo  — Brasília O presidente Jair Bolsonaro — Foto: Isac Nóbrega/PR O procurador da República do Distrito Federal Carlos Henrique Martins Lima enviou à Procuradoria Geral da República representações que apontam suspeita do crime de peculato (desvio de dinheiro público) e de improbidade administrativa em relação ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). A representação se baseia na suspeita de que Nathália Queiroz, ex-assessora parlamentar de Bolsonaro entre 2007 e 2016, período em que o presidente era deputado federal, tinha registro de frequência integral no gabinete da Câmara dos Deputados  enquanto trabalhava em horário comerci
uspeitos de envolvimento no assassinato de Marielle Franco Há indícios de que alvos comandem Escritório do Crime, braço armado da organização, especializado em assassinatos por encomenda Chico Otavio, Vera Araújo; Arthur Leal; Gustavo Goulart; Rafael Soares e Pedro Zuazo 22/01/2019 - 07:25 / Atualizado em 22/01/2019 - 09:15 O major da PM Ronald Paulo Alves Pereira (de boné e camisa branca) é preso em sua casa Foto: Gabriel Paiva / Agência O Globo Bem vindo ao Player Audima. Clique TAB para navegar entre os botões, ou aperte CONTROL PONTO para dar PLAY. CONTROL PONTO E VÍRGULA ou BARRA para avançar. CONTROL VÍRGULA para retroceder. ALT PONTO E VÍRGULA ou BARRA para acelerar a velocidade de leitura. ALT VÍRGULA para desacelerar a velocidade de leitura. Play! Ouça este conteúdo 0:00 Audima Abrir menu de opções do player Audima. PUBLICIDADE RIO — O Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio de Janeiro (M
Nos 50 anos do seu programa, Silvio Santos perde a vergonha e as calças Publicidade DO RIO Para alguém conhecido, no início da carreira, como "o peru que fala", graças à vermelhidão causada pela timidez diante do auditório, Silvio Santos passou por uma notável transformação nos 50 anos à frente do programa que leva seu nome. Hoje, está totalmente sem vergonha. Mestre do 'stand-up', Silvio Santos ri de si mesmo atrás de ibope Só nos últimos meses, perdeu as calças no ar (e deixou a cena ser exibida), constrangeu convidados com comentários irônicos e maldosos e vem falando palavrões e piadas sexuais em seu programa. Está, como se diz na gíria, "soltinho" aos 81 anos. O baú do Silvio Ver em tamanho maior » Anterior Próxima Elias - 13.jun.65/Acervo UH/Folhapress Anterior Próxima Aniversário do "Programa Silvio Santos", no ginásio do Pacaembu, em São Paulo, em junho de 1965; na época, o programa ia ao ar p