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Sérgio Silva sai da Conder para um cargo de assessor técnico da Casa Civil20 de janeiro de 2021 | 12:00Com Trindade na Conder e Silva na Casa Civil, Rui inicia montagem de time pensando na Prefeitura em 2024
A escolha do ex-vereador José Trindade (PSB) para o comando da Conder é, primeiro, um ato de justiça do governador Rui Costa (PT) para com um dos seus poucos aliados políticos fiéis e devotados.
Sob uma rápida análise histórica, também um avanço do governo na direção de opções por quadros mais qualificados, no ambiente político, para postos considerados estratégicos da gestão estadual.
É verdade que Trindade fez combate tão apaixonado por Rui contra o então prefeito de Salvador ACM Neto (DEM) na Câmara Municipal que se tornaria inimigo pessoal do democrata.
Mas, na hora da escolha, pesaram mais a sólida formação acadêmica e a experiência como gestor do ex-vereador, adquiridas tanto no setor público como na esfera privada.
Com ele na Conder, Rui dá partida a um projeto que foi participado a muito poucos de usar, a partir de agora, a estrutura do órgão para as ações da chamada micropolítica urbana, na qual reconhece que Neto é um mestre.
É um sinal de que o governador pavimenta o caminho para um sonho de que muitos já começam a tomar conhecimento: concorrer à Prefeitura de Salvador, em 2024.
Isso está longe de ser incompatível com seu plano de se eleger, primeiro senador, em 2022, para o qual enfrenta a oposição do senador Jaques Wagner (PT). Muito pelo contrário.
O deslocamento de Sérgio Silva da Conder para um cargo de assessor técnico da Casa Civil segue o mesmíssimo propósito. Silva é também da cozinha de Rui.
São intervenções – a da ponte e aquelas a serem proporcionadas para os bairros de Salvador pela Conder – que Rui acredita poderem moldar seu cartão de visita para a candidatura ao Thomé de Souza, em 2024.
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