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País chegou a 189.264 óbitos e a 7.366.677 de pessoas infectadas pelo novo coronavírus desde o começo da pandemia no Brasil23 de dezembro de 2020 | 20:35Brasil se aproxima de 190 mil mortes pela Covid-19
O Brasil registrou 979 mortes pela Covid-19 e 46.657 casos da doença, nesta quarta-feira (23). Com isso, o país chegou a 189.264 óbitos e a 7.366.677 de pessoas infectadas pelo novo coronavírus desde o começo da pandemia no Brasil.
Os dados do país são fruto de colaboração inédita entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais.
Além dos dados diários, o jornal Folha de S.Paulo também mostra a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.
De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 777, aumento de 21% em relação a 14 dias atrás. É a maior média desde as primeiras semanas de setembro.
O país vem em uma tendência de alta de mortes desde meados de novembro, com um breve intervalo de estabilidade.
Quase todas as regiões continuam com aumento da média móvel de mortes em relação a 14 dias atrás. Somente o Nordeste tem situação estável (com 15% de aumento) e o Sul (com aumento de 14%). Na última semana, o Norte se apresentava estável, mas agora evoluiu para um estágio de crescimento da média móvel de mortes.
Já o balanço divulgado pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira (23) registrou 46.696 novos casos de contaminação pelo novo coronavírus no Brasil e 961 mortes em decorrência da doença nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, foram 189.220 óbitos acumulados e 7.365.517 casos confirmados no país.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.
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