Nem a Major parece estar com esta bola toda no grupo de candidatos a prefeito de Salvador do grupo de Rui Costa14 de outubro de 2020 | 09:45
Queixa de falta de empenho de Rui na campanha em Salvador leva a duas questões
Candidatos a prefeito do grupo do governador Rui Costa (PT) andam se queixando da falta de inserção real sua na campanha à Prefeitura de Salvador.
Rui conversa, troca ideias, elogia as campanhas dos aliados, indica que está presente, mas não toma medidas efetivas para ajudá-los, principalmente nos bairros.
Em contrapartida, eles são obrigados a enfrentar o empenho e dedicação do prefeito ACM Neto (DEM) em defesa de seu candidato, Bruno Reis (DEM).
“Chegamos num bairro dia desses onde os apoiadores de Bruno tinham cinco carros com gente fazendo campanha. Do nosso lado, nada”, queixa-se o aliado de um prefeiturável oposicionista.
Curiosamente, a cobrança não vem apenas da segunda classe de candidatos, como são chamados os que estão abaixo de Major Denice Santiago, candidata in pectore de Rui.
Entre candidatos a vereador do grupo, também se deixa escapar que o governador podia vestir mais a camisa da sua campanha, não se limitando a participar dos programas eleitorais da candidata do PT.
“O governador gosta mesmo é de câmera”, diz o marqueteiro mais ousado de um candidato. Os prefeituráveis gostariam também de ver mais ações vinculando-os ao programa de obras que o governo executou em Salvador.
O quadro termina levando a questionamentos quanto ao real interesse de Rui em fazer o próximo prefeito da capital baiana. Trata-se, aliás, de ponderação mais ou menos recorrente.
A pergunta mais frequente é: será que o governador está fazendo uma ‘reserva de mercado’ para ser o candidato a prefeito daqui a quatro anos?
Há também uma segunda: será que, no fundo, ele não quer ninguém associado às obras na capital por causa de seu projeto de concorrer à Prefeitura?
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