Prisão de Lula pode ser o desejo de muitos, mas não vão assistir, diz Luiz Marinho
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O presidente do PT paulista, Luiz Marinho, disse nesta quinta-feira que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não será preso. "A prisão pode ser o desejo de muita gente, mas não vão assistir", afirmou o petista, que é pré-candidato do PT ao governo de São Paulo. "Se o Judiciário tirou as coisas dos eixos, o que vamos fazer? Ficar de braços cruzados? Estão querendo botar fogo no País. Depois não venham dizer que somos culpados."
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O tom de revolta com a condenação de Lula marcou a reunião da Executiva Nacional do PT, um dia após a pena do ex-presidente ser ampliada, pelo Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4), para 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá.
++ 'Não tenho razão para respeitar a decisão', diz Lula sobre condenação
"Aqui vai um recado para a dona Polícia Federal e para o 'seu' Poder Judiciário: não pensem que vocês mandam no País. Não aceitaremos de forma nenhuma e impediremos que Lula seja preso. Esse é o nosso compromisso", disse o líder do Movimento dos Sem-Terra (MST), João Pedro Stédile.
++ 'Não tenho razão para respeitar a decisão', diz Lula sobre condenação
"Aqui vai um recado para a dona Polícia Federal e para o 'seu' Poder Judiciário: não pensem que vocês mandam no País. Não aceitaremos de forma nenhuma e impediremos que Lula seja preso. Esse é o nosso compromisso", disse o líder do Movimento dos Sem-Terra (MST), João Pedro Stédile.
As críticas ao TRF-4 foram feitas por todos os participantes do encontro petista. "Aquele julgamento de ontem é absolutamente coerente com o que acontece hoje no Brasil em que o sistema jurídico é o pilar do fascismo", afirmou o deputado Wadih Damous (PT-RJ), que é advogado.
Washington, 25/01/2018 - "O tribunal não se importou em ser equidistante e imparcial. Incluíram até o mensalão nesse processo. Viram a fragilidade da questão do apartamento e entraram em outros caminhos, querendo dizer que tudo é a forma de fazer política. Aquilo chegou a ser um escândalo", argumentou o ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão.
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