Pular para o conteúdo principal

 Estadão

Gilberto Kassab18 de novembro de 2020 | 09:10

Eleição rejeitou radicalismo, mas não é recado para Bolsonaro em 2022, diz Kassab

BRASIL

Em março de 2011, o então prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, cunhou uma frase que foi entronizada no anedotário político nacional.

O PSD, partido que iria fundar, não seria nem de centro, nem de direita, nem de esquerda. Símbolo da geleia ideológica brasileira para uns ou expoente do pragmatismo para outros, a sigla chegou à eleição deste ano com seu melhor resultado até aqui.

Elegeu 640 prefeitos, 101 a mais do que em 2016, e firmou-se como terceira maior força municipal do país, atrás de MDB e Progressistas.

Vingado num pleito em que o eleitor buscou nomes mais moderados, após o tsunami bolsonarista de 2018, Kassab sempre disse que a frase havia sido editada sem o contexto de que falava na construção do programa partidário.

“Se dependesse de mim, o partido seria de centro. Como acabou sendo e continuará sendo”, afirmou.

Fidelíssimo a seu estilo, nesta entrevista ele diz que o eleitor negou o radicalismo nas urnas, mas que isso nada tem a ver com rejeição ao presidente Jair Bolsonaro ou com definição do pleito de 2022. Lembrado que seu partido apoia e participa do governo, defende independência.

Em São Paulo, concede que a maioria do PSD deverá apoiar a candidatura do prefeito Bruno Covas (PSDB), mas faz muitos elogios à candidatura de Guilherme Boulos (PSOL), usualmente visto como uma besta-fera esquerdista em círculos conservadores.

E deixa no ar dúvidas sobre uma eventual união da centro-direita contra Bolsonaro em 2022, dizendo que vai trabalhar por uma candidatura própria de seu partido.

Afirmou que não discute sua eventual volta ao governo paulista, do presidenciável João Doria (PSDB).

Ele assumiu e se licenciou da Casa Civil do tucano em 2019 para responder às acusações de recebimento ilegal de recursos da empresa JBS, o que ele nega em inquérito.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Procurador do DF envia à PGR suspeitas sobre Jair Bolsonaro por improbidade e peculato Representação se baseia na suspeita de ex-assessora do presidente era 'funcionária fantasma'. Procuradora-geral da República vai analisar se pede abertura de inquérito para apurar. Por Mariana Oliveira, TV Globo  — Brasília O presidente Jair Bolsonaro — Foto: Isac Nóbrega/PR O procurador da República do Distrito Federal Carlos Henrique Martins Lima enviou à Procuradoria Geral da República representações que apontam suspeita do crime de peculato (desvio de dinheiro público) e de improbidade administrativa em relação ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). A representação se baseia na suspeita de que Nathália Queiroz, ex-assessora parlamentar de Bolsonaro entre 2007 e 2016, período em que o presidente era deputado federal, tinha registro de frequência integral no gabinete da Câmara dos Deputados  enquanto trabalhava em horário comerci
uspeitos de envolvimento no assassinato de Marielle Franco Há indícios de que alvos comandem Escritório do Crime, braço armado da organização, especializado em assassinatos por encomenda Chico Otavio, Vera Araújo; Arthur Leal; Gustavo Goulart; Rafael Soares e Pedro Zuazo 22/01/2019 - 07:25 / Atualizado em 22/01/2019 - 09:15 O major da PM Ronald Paulo Alves Pereira (de boné e camisa branca) é preso em sua casa Foto: Gabriel Paiva / Agência O Globo Bem vindo ao Player Audima. Clique TAB para navegar entre os botões, ou aperte CONTROL PONTO para dar PLAY. CONTROL PONTO E VÍRGULA ou BARRA para avançar. CONTROL VÍRGULA para retroceder. ALT PONTO E VÍRGULA ou BARRA para acelerar a velocidade de leitura. ALT VÍRGULA para desacelerar a velocidade de leitura. Play! Ouça este conteúdo 0:00 Audima Abrir menu de opções do player Audima. PUBLICIDADE RIO — O Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio de Janeiro (M
Nos 50 anos do seu programa, Silvio Santos perde a vergonha e as calças Publicidade DO RIO Para alguém conhecido, no início da carreira, como "o peru que fala", graças à vermelhidão causada pela timidez diante do auditório, Silvio Santos passou por uma notável transformação nos 50 anos à frente do programa que leva seu nome. Hoje, está totalmente sem vergonha. Mestre do 'stand-up', Silvio Santos ri de si mesmo atrás de ibope Só nos últimos meses, perdeu as calças no ar (e deixou a cena ser exibida), constrangeu convidados com comentários irônicos e maldosos e vem falando palavrões e piadas sexuais em seu programa. Está, como se diz na gíria, "soltinho" aos 81 anos. O baú do Silvio Ver em tamanho maior » Anterior Próxima Elias - 13.jun.65/Acervo UH/Folhapress Anterior Próxima Aniversário do "Programa Silvio Santos", no ginásio do Pacaembu, em São Paulo, em junho de 1965; na época, o programa ia ao ar p